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Pesquisa revela o perfil da carteira de investimentos do brasileiro nas cinco regiões do país

28 jun 2018 - 14h25
(atualizado às 17h29)
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Um estudo pioneiro realizado pela Empiricus, maior publicadora de conteúdo financeiro do país, em parceria com os pesquisadores professor doutor Joel Dutra, professor doutor Rodolfo Olivo e professor Rodrigo Silva, traçou o Mapa do Investimento no Brasil e mostrou como os investidores das cinco regiões brasileiras se comportam. A pesquisa também revelou diferenças nas escolhas de investimento de homens e mulheres e entre gerações. Confira os resultados.

Foto: DINO

INVESTIMENTOS MAIS POPULARES NO BRASIL

Dentre uma lista de 20 ativos financeiros, a pesquisa pediu aos participantes que selecionassem quais deles faziam parte da carteira de investimento no momento da pesquisa e em quais pretendiam investir em 2018.

Os cinco mais votados foram:

Investimentos hoje* (*momento da pesquisa)

Ações - 14%

Tesouro Direto - 13%

Previdência privada - 8%

Fundos imobiliários - 7%

CDB - 6%

Investimentos próximos 12 meses

Moedas digitais - 10%

Dólar - 9%

Fundos imobiliários - 9%

Ouro - 8%

Opções - 8%

PERFIL DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS NACIONAL E POR REGIÃO

O estudo mostrou que a atual carteira de investimentos nacional é conservadora. Do total, 45% dos recursos estão aplicados em ativos de baixo risco e baixa volatilidade, de acordo com os critérios da pesquisa.

Das cinco regiões do país, o Sudeste tem a carteira mais equilibrada entre os ativos, acompanhando a média nacional, assim como o Sul e o Centro-Oeste. A região mais conservadora é o Nordeste, com 47% alocados em ativos de baixo risco e baixa volatilidade. A região Norte é a mais arrojada, com 39% dos recursos em ativos de alto risco e alta volatilidade.

Entre homens e mulheres, os primeiros possuem perfil de investimento mais arrojado. As mulheres afirmaram ter 52% dos recursos em aplicações conservadoras, superando em 7 pontos percentuais a média nacional.

O que surpreendeu na pesquisa foi o comportamento dos investidores acima de 71 anos. "É esperado que o jovem que, via de regra, tem um horizonte de investimento mais longo, assuma mais risco em sua carteira. Entretanto, com o avanço da idade, a tendência é que o risco diminua e o foco seja a preservação do capital. Mas a pesquisa mostrou que os investidores brasileiros mais velhos estão na contramão e gostam de correr risco", afirma Beatriz Cutait, CFP®, especialista em investimentos da Empiricus .

ONDE INVESTIR NOS PRÓXIMOS 12 MESES?

Para os próximos 12 meses (o levantamento foi realizado em dezembro de 2017), a pesquisa sugere uma forte tendência de inversão de ativos. Os participantes mostraram-se propensos a adicionar muito mais risco ao portfólio - 51% pretendem ter uma carteira arrojada. A região Nordeste é a que registrou maior elevação de risco, 16 pontos percentuais.

A mudança no perfil de risco também foi observada nas variáveis sexo e faixa etária. A carteira da mulher tende a ficar muito mais próxima da do homem. Eles pretendem ter 52% do portfólio em ativos arrojados contra 37% atuais e elas, 50% contra 30% atuais - 66% a mais de risco do que possuem hoje.

Considerando a faixa etária, o único grupo que pretende diminuir o risco da carteira nos próximos 12 meses é o de investidores de até 30 anos. No momento da pesquisa, 61% do portfólio estavam alocados em ativos arrojados; daqui a 12 meses, a tendência é de que sejam apenas 54%.

Mais uma vez, surpreende o grupo mais velho. Hoje, a carteira já é bastante concentrada em risco, 58%. Daqui a 12 meses, os investidores acima de 71 anos pretendem adicionar ainda mais risco e ter 78% da carteira em ativos arrojados.

A pesquisa ainda revelou que para 60% dos respondentes o principal objetivo de investimentos é a construção de riqueza. Em segundo lugar, 24%, está a criação da reserva de emergência. A maior dos participantes, 41%, ainda afirmou estar otimista quanto ao retorno de suas aplicações para 2018.

Para acessar o estudo completo, acesse o link a seguir.

Website: https://www.empiricus.com.br/estudos/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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