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Professores expostos a ruídos constantes em sala de aula podem ter problemas auditivos

29 abr 2019 - 16h01
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O ano letivo iniciou-se há alguns meses, em um processo que se repete anualmente para os professores. Porém, algo que nem sempre é comentado ou mesmo conhecido por parte de tais profissionais são os males que podem ser causados à audição.

De acordo com uma pesquisa feita pela Academy at University of Gothenburg, na Suécia, 7 a cada 10 professores que atuam na educação infantil já possuem dificuldades de audição, o que é visto principalmente em professoras entre 18 e 44 anos.

Aprender mais sobre o assunto é muito importante para saber por que ocorrem tais consequências à audição ao lecionar e o que pode ser feito para amenizar seus efeitos.

Por que os professores podem ter problemas auditivos?

Os professores podem ter problemas auditivos devido aos elevados níveis de ruídos aos quais são submetidos diariamente, como campainhas, gritos, choros, cadeiras que são arrastadas e conversas em alto volume.

Tudo isso faz com que os professores se deparem com a fadiga auditiva, que é induzida por hiperacusia (audição dolorosa de determinados sons) e dificuldade de entender o que é falado, além dos ruídos na audição.

A sensação que se obtém ao ter fadiga auditiva é como se o ouvido estivesse sendo pressionado, cheio ou com um barulho incômodo de zumbido. Se o tempo de exposição ao barulho for muito longo, é possível até mesmo que as células auditivas sofram danos.

Entre 4.718 professores que foram entrevistados, 71% (aproximadamente 3.450) apresentavam fadiga auditiva decorrente de ruídos induzidos, enquanto 46% (aproximadamente 2.170) tinham dificuldade em compreender a fala.

É possível evitar o problema?

Sim. Mediante avaliação e tratamento com um profissional especializado, é possível amenizar esses efeitos e evitar que evoluam para um quadro mais grave. Porém, preocupa o fato de que muitos professores não o fazem quando apresentam os primeiros sinais de problemas na audição.

Seja por acreditarem que a situação é passageira ou mesmo por preconceito, o tratamento acaba sendo relegado, o que pode ser muito sério e levar a quadros graves, como à perda de audição gradual e até mesmo à surdez severa em casos avançados.

A Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) tem seus efeitos cumulativos, ou seja, conforme o tempo passa, a situação tende a se agravar. Assim, os danos podem ser mais sérios ou perdurar pelo resto da vida.

Outra pesquisa, realizada pela Wakefield Research for EPIC Hearing Healthcare, dos Estados Unidos, revelou altos índices de perda auditiva em professores e também mostrou alguns motivos que os fazem não procurar por auxílio médico especializado, como medo de que os empregadores saibam da condição e, assim, encerrem o vínculo empregatício.

Para não passar por esses problemas, o ideal é consultar um otorrinolaringologista quando os primeiros sintomas da doenças forem identificadas no ouvido ou mesmo antes disso, na forma de consultas preventivas, as quais podem servir para a identificação precoce de problemas e buscar o tratamento adequado.

A Dra. Inesângela Canali é uma profissional especializada e experiente que atua como otorrino em Porto Alegre e pode ajudar no diagnóstico e tratamento de doenças auditivas, tanto para professores quanto para outras pessoas, de modo que a qualidade de vida seja impactada positivamente pelo bom funcionamento do sistema auditivo.

Website: https://www.inesangelacanali.com.br/

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