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Sete Mulheres pré-lançam o Mandato Coletivo Feminino para Deputada Estadual de São Paulo

18 jun 2018 - 22h21
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Trazer representatividade feminina para o legislativo estadual de São Paulo e lutar por políticas públicas para as mulheres é uma das principais bandeiras do coletivo que também destaca pautas como educação em período integral para as escolas até o nono ano, creche noturna, clínica da mulher, clínica da criança, acessibilidade, economia criativa e empreendedorismo, equidade e respeito entre todas as diversidades de gênero, proteção aos animais, à laicidade do Estado, e a sustentabilidade ambiental e social, como parte integrante dos projetos de leis que serão apresentados pela coletividade feminina.

Foto: DINO

Trazer plataformas coletivas para o legislativo, com pré-candidaturas para os cargos estaduais, federais e senado, é uma forma eficaz de conversar com quem tem interesse em participar ativamente do processo político, aumenta de forma ativa a participação popular e demanda pública nos mandatos.

Atualmente todos os mandatos legislativos entregam a cadeira para uma única pessoa, quando se compartilha isso em várias partes, dissolve o pressuposto que impõe o poder ao indivíduo. Em um mandato coletivo as decisões sobre todos os projetos são compartilhadas entre o mandato e sua plataforma de conselho, isso amplia o alcance da discussão e a representatividade popular nos projetos de lei debatidos pelo coletivo.

No Brasil, as mulheres votam, mas raramente participam do poder de decisão. Dados confirmados pela justiça eleitoral colocam as mulheres com uma representatividade de apenas 10% na política nacional. Mas não é somente os dados políticos que colocam o Mandato Coletivo Feminino na linha de frente dessa batalha que é o cenário eleitoral brasileiro.

Saber que o Brasil é composto por 52% de mulheres e que em uma lista de 190 países está na posição de número 152 em representatividade feminina na política movimenta o Mandato, que mostra de forma transparente a necessidade imediata de mulheres construindo políticas públicas para mulheres.

No mercado empresarial, as brasileiras têm salários menores que os homens e lideram apenas 37% dos cargos gerenciais. Já no âmbito social mais de um terço delas sofreram algum tipo de violência em 2017. Dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública confirmam que acontecem cerca de 135 estupros por dia de mulheres e crianças, por tudo isso se faz necessária a participação feminina em todos os âmbitos políticos, sociais e empresariais.

Quem são elas

Um grupo de mulheres da grande oeste de São Paulo que se uniram no movimento #Mulheração a favor de políticas públicas às mulheres. Elas são pré-candidatas ao cargo de deputada estadual no primeiro Mandato Coletivo Feminino do Brasil. Todas querem construir uma nova política. Todas são humanistas a procura de Justiça Social e uma nova economia sustentável. Elas são sete. Educadoras em sua maioria e defensoras de causas diversas:

Silvana Bezerra: Trabalha na educação pública e particular há 25 anos. Há 15 anos atua na administração e direção das escolas. Silvana defende a educação de qualidade e em tempo integral para todas as crianças até o nono ano. Mãe de três filhos e cofundadora do coletivo feminino #MulherAção que milita pelos direitos das mulheres.

Rita Augusta: Bacharel em administração pela FGV, foi executiva de multinacionais e hoje, aposentada milita pela causa feminina e justiça social, cofundadora do coletivo feminino #MulherAção que milita pelos direitos das mulheres. Mãe de dois filhos será avó em setembro. Suas pautas possuem especial atenção aos idosos, deficientes e aposentados. A foto da Rita representará nas urnas o Mandato Coletivo Feminino.

Adriana Dal Bo Ribeiro: Engenheira, musicista e mãe do Lucca, Adriana é engajada na luta LGBTT, por leis que garantam o Estado Laico e a proteção dos animais.

Carolina Rubinato: Jornalista, pós-graduada em comunicação corporativa, ativista, feminista e mãe de dois. Suas lutas são pela igualdade dos gêneros, justiça social e proteção ambiental. Cofundadora do coletivo feminino #MulherAção que milita pelos direitos das mulheres.

Silvia Cursino: Advogada do Direito de Família, luta contra a violência doméstica familiar. Silvia integra a Comissão da Mulher e da Comissão da Ação Social e Dignidade da Pessoa Humana, ambas as comissões da OAB Cotia e Vargem Grande Paulista, integrante do Conselho da Mulher de Cotia. Mãe da Victoria, Co-criadora da Lei do Apadrinhamento Afetivo de Cotia 2016 e do Projeto de Lei Semana de Conscientização Contra Alienação Parental.

Rosangela Martins: Professora desde a década de 90, Rosangela luta por uma educação de qualidade que valorize e capacite os profissionais da área. Cofundadora do coletivo feminino #MulherAção que milita pelos direitos das mulheres.

Cris Brasil: Formada em pedagogia pela universidade de Stuttgart é bacharel em Moda pela Anhembi Morumbi, mãe de três filhos e ativista na luta contra a violência da mulher e pela sustentabilidade ambiental. Microempresária e cofundadora do coletivo feminino #MulherAção que milita pelos direitos das mulheres.

Redes Sociais: Mandato Coletivo Feminino (Facebook, Instagram e Youtube)

Pré-lançamento do Mandato Coletivo Feminino

Quando: 30 de Junho

Onde: Praça Joaquim Nunes. Centro / Cotia

Horário: 14h

Presença da Professora Lisete, pré-candidata ao cargo de Governadora do Estado de São Paulo, pelo PSOL, no pré-lançamento do Mandato Coletivo Feminino. Nunca na história do Estado de São Paulo uma mulher ocupou esse cargo.

Sobre Mandato Coletivo

O Mandato Coletivo é uma forma de exercer o cargo legislativo com mais representatividade popular, onde o representante se compromete a dividir o poder com um grupo de cidadãos e os projetos de leis são discutidos coletivamente antes de serem votados. Nesse modelo a vontade da maioria determina o posicionamento e voto do legislador.

Atualmente existe um Mandato Coletivo atuando no Brasil, em Alto Paraíso de Goiás. Um grupo de cinco pessoas conquistou uma cadeira na Câmara de Vereadores. O advogado João Yuji foi o candidato formal, compartilhando o mandato com turismólogo, jornalista e guia turístico Ivo Anjo Diniz, a bióloga Laryssa Galantini, Luiz Paulo Veiga Nunes (engenheiro industrial e analista de sistemas) e Cesar Adriano de Sousa Barbosa (químico).

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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