Suplementação pode ser apenas um complemento alimentar em alguns casos, mas em outros é fundamental
Os suplementos são complementos alimentares que suprem a carência de nutrientes que faltam no organismo, mesmo com uma dieta balanceada, trazendo benefícios como a perda de peso, o controle do colesterol e o ganho de massa muscular, entre outros.
Dados da Saudifitness revelam que o Brasil é o terceiro maior mercado de suplementos alimentares do mundo, perdendo apenas para Austrália e Estados Unidos. O faturamento do setor em todo o território nacional já superou R$ 1 bilhão. Segundo a Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais), o faturamento do setor cresceu 12% de 2017 para o ano passado e, em 2019 a expectativa é de um aumento de 15%.
Uma pesquisa sobre o hábito de consumo de suplementos alimentares encomendada pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) em conjunto com a Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) e feita pela Toledo & Associados, indicou que 54% dos brasileiros fazem uso de suplementos.
Considerando que o mercado brasileiro está estagnado devido ao contexto da crise econômica enfrentada pelo país, e, principalmente, em um contexto no qual cada vez mais pessoas se esforçam para manter um estilo de vida saudável, o setor ainda tem muito espaço para crescimento no Brasil.
Justamente por acreditar nos benefícios dos produtos e no potencial do mercado brasileiro, empresas de alcance mundial têm investido no país. "Esse mercado está se expandindo muito e, pensando nisso, a eVitamins tem investido no Brasil, enviando os melhores produtos fabricados nos Estados Unidos e personalizando o site e atendimento ao cliente e redes sociais para o público brasileiro", relata Monica Willemain, gerente de e-commerce da marca.
Frequentadores de academias são grandes consumidores de suplementos
Quando se trata de suplementos alimentares, boa parte das pessoas logo pensa em frequentadores de academia e no famoso Whey Protein, um dos principais suplementos para musculação. O raciocínio está parcialmente correto: um levantamento das instituições Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde (Abifisa) e Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) revelou que 53% dos que praticam a suplementação são adeptos de atividades físicas.
Isso acontece porque tais substâncias suprem as necessidades que o corpo tem de certos nutrientes, mas que, por algum motivo, não são satisfeitas apenas por meio da alimentação. Por exemplo: o metabolismo de atletas de elite é alterado pela prática de atividades pesadas com frequência, fazendo com que ele processe nutrientes de uma forma diferenciada. Portanto, o consumo de suplementos é importante para o seu desempenho.
Entretanto, é preciso ter em mente que cada suplemento age de uma maneira diferente. Enquanto o Whey Protein consiste em uma grande dose de proteína que ajuda na recuperação dos músculos, a maltodextrina mantém a glicose do sangue estável, melhorando o desempenho em atividades aeróbicas.
Para veganos e vegetarianos, suplementação é praticamente obrigatória
Por mais que frequentadores de academias e adeptos de um estilo de vida saudável estejam entre os que mais recorrem aos suplementos, existem outros públicos que podem se beneficiar de seu consumo. É, por exemplo, o caso de veganos e vegetarianos que sofrem com a perda de nutrientes, por mais que seja possível ingerir praticamente todos os nutrientes necessários ao bom funcionamento do corpo com uma alimentação natural a base de vegetais. A vitamina B12, por exemplo, essencial, à função cerebral, só está disponível em alimentos de origem animal, mas também pode ser encontrada em multivitamínicos
Suplementação é muito indicada principalmente para as mulheres
À medida que o corpo envelhece, suas necessidades mudam. Isto, por si só, costuma justificar o uso de suplementos alimentares. Do mesmo modo, o envelhecimento favorece o surgimento de uma série de doenças, que, por sua vez, podem ser controladas com a ajuda de tais substâncias.
Por exemplo: durante a menopausa, as mulheres, de modo geral, ficam mais vulneráveis à osteoporose. Esse mal, por sua vez, enfraquece os ossos, aumentando as chances de fraturas. A boa notícia é que um consumo satisfatório de nutrientes que fortalecem o tecido ósseo, como o cálcio e a vitamina D, ajuda a manter a saúde e a qualidade de vida da paciente. Portanto, a suplementação com produtos pensados especialmente para a saúde da mulher, como suplementos à base de cálcio, tende a ajudar.
Também é aconselhado que mulheres que pretendem engravidar façam uso prévio de doses suplementares de ácido fólico antes de iniciar a gestação com objetivo de reduzir o risco de malformação fetal. Depois de engravidar o uso de suplementos de ferro é indicado para evitar a anemia.
Suplementação não substitui hábitos saudáveis
Desde que orientado por um profissional da saúde, o consumo de suplementos alimentares pode ser uma importante ferramenta para preservar tanto a saúde quanto a qualidade de vida de uma pessoa. Apesar disso, como o seu próprio nome diz, tais produtos têm apenas a função de complementar a ingestão de nutrientes no organismo, aprimorando o seu funcionamento. É importante ressaltar que o uso irrestrito dos suplementos dietéticos deve ser desaconselhado, uma vez que expõe o indivíduo a vários efeitos adversos. Ou seja: ela não substitui hábitos saudáveis, como uma boa noite de sono, rotina de exercícios acompanhada e alimentação.
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