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DINO

Tecnologia assistiva ajuda a melhorar a qualidade de vida dos pacientes em Fortaleza

A novidade está em fase de testes no Hospital da Unimed, pela primeira vez no Nordeste

22 mai 2019 - 17h29
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Já pensou conseguir se comunicar com pessoas que estão internadas e incapacitadas de usar a fala? Esse desejo torna-se realidade no Hospital Regional Unimed (HRU), em Fortaleza, graças à Tecnologia Assistiva, recurso capaz de promover essa melhora na autonomia do paciente. Com poucas unidades no Brasil, e pela primeira vez no Nordeste, a novidade está em fase de teste no HRU, tornando o hospital pioneiro na região e no sistema Unimed em todo o Brasil. Até o final desse semestre será utilizada com todos os pacientes que necessitam.

Foto: DINO / DINO

A expressão "os olhos falam" é uma maneira simples de explicar como funciona a tecnologia. Em outras palavras, a ferramenta permite aos pacientes que se encontram incapacitados de se comunicar verbalmente, mas que possuem o cognitivo preservado, a oportunidade de interagir com a equipe hospitalar e seus familiares. Isso acontece através de um programa instalado em um dispositivo móvel. Por meio dele, o paciente consegue dizer o que está sentido e até formular frases.

De acordo com a gestora da Psicologia do HRU, Roberta Cristina Lima, essa inovação facilita a identificação de sintomas e a cooperação com o tratamento. "O paciente tem mais autonomia, independência e qualidade de vida", afirma a psicóloga.

Com o Eye Tracking (controle ocular) ou interação olhar, é possível identificar para onde o paciente está olhando na tela do computador. No HRU, é utilizado um notebook/tablet e dessa forma ocorre a comunicação. "O equipamento é usado para controlar o sistema operacional apenas com os olhos, substituindo um teclado tradicional e mouse", explica Roberta.

Mais benefícios - Entre os benefícios do uso da tecnologia para pacientes internados, estão a expressão de dúvidas, queixas e emoções, o resgate da autonomia, o fortalecimento do vínculo com a família e com a equipe médica, além da humanização da assistência hospitalar e da redução do estresse e da ansiedade causados pela doença e hospitalização.

Essa funcionalidade abre novas possibilidades de comunicação para pacientes com dificuldade com a fala e a escrita como traqueostomizados, portadores de esclerose múltipla (EM), esclerose lateral amiotrófica (ELA), sequelas de acidentes vasculares encefálicos (AVE ou AVC), paralisia cerebral e com deficiência auditiva severa.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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