Transformação digital: dados são o novo petróleo
A PwC estima o crescimento do PIB global da AI (Inteligência Artificial) em US$ 15,7 trilhões até 2030. Os dados estão sendo extraídos como um recurso natural, e, portanto, está se tornando crítico abordar questões sobre quem os controla, quem são os beneficiários e, acima de tudo, quem é responsável por proteger a privacidade e as informações pessoais das pessoas. Tornar o uso de dados confiável é uma demanda universal de clientes, conselhos, reguladores e parceiros corporativos, pois é a capacidade de entender o novo mundo e de se transformar digitalmente que vai garantir a sobrevivência das empresas.
Nesta edição, a Revista RI aborda os riscos da economia digital para as companhias, em um cenário em que os dados se tornaram o novo petróleo e os países têm lançado mão de novas legislações para a proteção de dados pessoais, como é o caso do Brasil com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), da União Europeia (GPDR) e da Califórnia. "As leis de soberania de dados podem parecer impostos (ou tarifas) que aumentam o custo de fazer negócios, retardam a inovação e colocam freios na criação de novas proposições de valor e modelos de negócios", destaca o relatório da PwC, o qual a Revista RI obteve acesso com exclusividade.
Será que 2019 pode ser o ano em que as empresas começarão a abordar a privacidade como uma questão estratégica e vão além do cumprimento das leis? "Muitas companhias já estão à frente nesse processo, garantindo a segurança das informações armazenadas e trabalhando sempre com autorização para armazenamento desses dados - alguns dos pontos apontados na nova legislação", afirma Renata Oliva Battiferro, vice-presidente do IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores).
A revista já pode ser conferida em sua versão digital no site: www.revistaRI.com.br