Tudo que você quer saber sobre o DIU hormonal; confira recomendações dos ginecologistas, Luiz Felipe Dziedricki e Jandira Menezes
Cada mulher é única e tem diferentes necessidades em cada fase da vida. Somente em consulta com o profissional especializado (ginecologista e obstetra) será analisado se o DIU hormonal é ou não adequado e as possíveis contraindicações. A afirmação é do médico ginecologista e obstetra,Luiz Felipe Dziedricki (professor do Curso de Medicina da PUCPR, diretor clínico da Maternidade Brígida).
O DIU hormonal é um método contraceptivo de longa duração que evita a gravidez indesejada com alta eficácia. "Uma vez implantado age diretamente no útero evitando a gravidez.É uma pequena peça macia em forma de T, com um reservatório que contém o hormônio levonorgestrel e que lançará diariamente uma pequena e constante quantidade de hormônio na cavidade uterina, sem passar na corrente sanguínea", explica a ginecologista Jandira Menezes.
A ação do DIU sempre desperta muitas dúvidas nas mulheres. O médico Luiz Felipe Dziedricki explica que: "em virtude do hormônio presente no DIU controlar o desenvolvimento da camada de revestimento do útero (endométrio) de forma que esta não fique suficientemente espessa para possibilitar a gravidez, além de promover o espessamento do muco normal no canal cervical (abertura para o útero)", explica.
O ginecologista acrescenta ainda que "com a ação do DIU, o espermatozoide encontra dificuldade para entrar no útero e fertilizar o óvulo".
De acordo com o ginecologista Dziedricki, o DIU hormonal é um dos métodos contraceptivos mais utilizamos mundialmente pelas mulheres." O DIU hormonal é uma excelente opção para aquelas que desejam retardar a maternidade, ter a praticidade de lidar com métodos contraceptivos uma vez a cada cinco anos, ter poucos efeitos colaterais e exigir uma visita anual ao ginecologista para a revisão", diz.
A ginecologista, Jandira Menezes, ressalta que a consulta com o ginecologista é o momento certo para decidir qual é o método contraceptivo adequado para cada paciente. "Vale conhecer todos os métodos contraceptivos de longa duração e conversar demoradamente com o seu ginecologista de confiança para auxiliar nesta decisão de método contraceptivo e na implantação do DIU hormonal", afirma Jandira.
Metabolismo feminino
Segundo a ginecologista, Jandira Menezes, o DIU hormonal é um dos contraceptivos com menor interferência no organismo da mulher.
"Traz segurança na prevenção à gravidez, com baixíssimo índice de falha e o conforto de poder ser utilizado por cinco anos. O ciclo menstrual das mulheres varia conforme a faixa etária e o histórico clínico", afirma.
Com o passar dos meses, usar o DIU pode reduzir a quantidade de dias do período menstrual e até cessar a menstruação, situação comum na faixa etária de 35 aos 45 anos, quando os níveis hormonais vão reduzindo.
Confira quatro benefícios do uso do DIU hormonal; segundo os ginecologistas
- A menstruação pode cessar, em média, nos primeiros seis meses de uso do DIU;
- Mulheres com anemia também podem se beneficiar do uso do DIU hormonal;
- Atividades físicas ganham mais disposição: sem o fluxo menstrual, a mulher ganha mais dias com liberdade e disposição para lazer aquático e práticas desportivas;
- É possível fazer a colocação do DIU hormonal, pelo ginecologista, durante a cesárea.
Confira quatro recomendações e cuidados na hora de decidir se o DIU hormonal é a melhor escolha contraceptiva:
- Não protege contra a infecção por HIV (AIDS) e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A mulher precisa continuar usando a proteção do preservativo;
- Não pode ser usado em caso de gravidez ou suspeita;
- Algumas infecções dos órgãos reprodutores femininos impedem o uso deste DIU;
- O DIU hormonal não pode ser usado por mulheres com suspeita de câncer do colo do útero ou do útero.
Sobre o ginecologista e obstetra Luiz Felipe Dziedricki
Médico ginecologista e obstetra, Luiz Felipe Dziedricki, graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Fez Residência Médica no Hospital e Maternidade Santa Brígida e subespecialização em videolaparoscopia pela W M Endoscopia Ginecológica. É professor adjunto de Medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, diretor clínico e participa da comissão de Residência Médica do Hospital e Maternidade Santa Brígida. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Atua na capital paranaense, Curitiba, Paraná. Dr. Luiz Felipe Dziedricki (CRM-PR:28.359| RQE-PR:17.577).
Sobre a ginecologista e obstetra e mastologista, Jandira Menezes
É médica Ginecologista, Obstetra e Mastologista, graduada pela Universidade Federal do Amazonas. Fez Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, no Hospital e Maternidade Santa Brígida, e Residência Médica em Mastologia, no Hospital Erasto Gaertner. É membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Atua em Curitiba, Paraná. Dra. Jandira Menezes (CRM-PR: 28.184/ RQE-PR:17.572/ RQE-PR: 20.981).
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