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Doação de móveis feitos por apenados beneficia vítimas das enchentes no RS

Apenados contribuem com móveis para desabrigados.

24 jul 2024 - 16h40
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Em uma ação de solidariedade, cerca de 2 mil itens de madeira, produzidos por apenados em 18 unidades prisionais, foram doados para famílias atingidas pelas enchentes. Entre os itens fabricados estão berços, camas, armários, casinhas para cães e rodos de madeira, essenciais para a limpeza de áreas inundadas.

Foto: Divulgação / Rafa Marin / Ascom Polícia Penal / Porto Alegre 24 horas

A fabricação ocorreu em penitenciárias como Canoas 1, Ijuí, Caxias do Sul e outras, totalizando 216 móveis, 287 casinhas para cães e aproximadamente 1,5 mil rodos. Estes itens foram distribuídos a diversos abrigos municipais e iniciativas do governo, como a Casa Violeta e os centros humanitários Vida, Recomeço e Esperança.

O secretário Luiz Henrique Viana destacou o esforço do governo em promover a ressocialização dos apenados através do trabalho. "Nosso objetivo é fornecer oportunidades de trabalho para que adquiram novos ofícios e aumentem suas chances de inserção profissional no futuro", afirmou Viana. A Polícia Penal, vinculada à SSPS, está mobilizada em diversas frentes para ajudar a população afetada pelas enchentes.

No Presídio de Canela, seis apenados continuam focados na produção de berços e armários, com materiais fornecidos por madeireiras locais. Osmar, um dos apenados envolvidos, expressou sua satisfação em poder ajudar quem perdeu tudo nas enchentes. "Isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós. É gratificante contribuir", disse ele.

Além dos móveis, os apenados produziram 7 mil fraldas descartáveis, 2 mil barras de sabão e mais de 400 artigos de roupas de cama, reforçando o compromisso com a reinserção social e a redução da reincidência criminal. O superintendente Mateus Schwartz destacou a importância deste trabalho no processo de reintegração dos apenados à sociedade.

A ação não só auxilia as vítimas das enchentes, mas também oferece uma nova perspectiva de vida aos apenados, que podem reduzir suas penas por meio do trabalho. Osmar, por exemplo, planeja abrir uma marcenaria ao lado de um colega quando for libertado, mostrando que o trabalho prisional pode ser um caminho para um futuro melhor.

Com a informação GovRS.

Porto Alegre 24 horas
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