Dores crônicas afetam um terço da população mundial
Tecnologia avança para o tratamento das dores
Segundo o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, ao menos 27 milhões de brasileiros sentem dores na coluna.
Entre as causas que tornam essas dores tão frequentes, estão: sedentarismo, obesidade e má postura. Pesquisas feitas pela OMS afirmam que 80% da população mundial sofrerá, ao menos uma vez, de dor nas costas, mas é importante saber diferenciar a dor aguda da dor crônica.
As dores crônicas afetam pelo menos um terço da população mundial e, segundo a Sociedade Brasileira para Estudos da Dor, essas dores atingem 60 milhões de pessoas só no Brasil.
À medida que ficamos mais velhos, os incômodos nas articulações, coluna e músculos aumentam. Muitas vezes, uma dor específica aguda é confundida com uma dor crônica, mas as duas são extremamente distintas. A primeira incomoda por pouco tempo, enquanto a segunda é contínua e pode durar mais de 6 meses.
De acordo com o Presidente da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Dr. Irimar de Paula, a dor não deve ser negligenciada. "Toda dor merece atenção. O paciente, independentemente da idade, deve ser crítico quanto aos sintomas percebidos", explica o especialista.
Uma das dores mais conhecidas é a bursite de ombro, que consiste em uma inflamação na bursa sinovial, estrutura responsável pelo amortecimento do tecido e do osso. Essa inflamação acontece devido a movimentos repetitivos na região do ombro e pescoço. A dor que a bursite causa pode ser aguda ou crônica, entretanto, as duas podem ser tratadas.
Existem diversas formas de tratamento dessas dores utilizando medicamentos ou métodos alternativos. Um desses métodos que chega ao mercado brasileiro é um pequeno disco de silicone fabricado com nanotecnologia japonesa que promete aliviar as dores musculares crônicas, como a bursite, por exemplo.
Sueli Suga, que utiliza o produto regularmente, fala sobre os benefícios da tecnologia. "Sofria de bursite há alguns anos, quando resolvi experimentar o produto. Após cerca de uma semana de uso, sem que eu percebesse, estava finalmente conseguindo levantar os braços, o que não acontecia antes por conta das dores. Recomendei para meus amigos e familiares", relatou a usuária.
Esse produto não utiliza nenhum tipo de medicamento e por não ser um dispositivo magnético, pode ser utilizado por portadores de marca-passo. De acordo com Dr. Irimar, as novas tecnologias são uma boa alternativa no tratamento de dores musculares. "Os tratamentos não farmacológicos são geralmente considerados seguros porque têm efeitos adversos mínimos", afirma Irimar.