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A física está quebrada e temos cada vez mais evidências: nova estimativa da constante de Hubble expõe o problema

Novo estudo recalculou taxa de expansão do universo, evidenciando a discrepância

4 abr 2025 - 12h19
(atualizado em 7/4/2025 às 12h44)
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Foto: Xataka

A "tensão de Hubble" é um dos maiores enigmas da cosmologia contemporânea. Ela se refere ao fato de que medições cada vez mais precisas da velocidade em que o universo está se expandindo diferem. E não temos muita ideia do porquê.

Mais rápido

Agora, um novo estudo levou a tensão de Hubble a um novo patamar. O trabalho aponta que a aceleração observada do universo é maior do que os modelos físicos atuais poderiam explicar.

Teoria e prática

Existem duas maneiras de medir a expansão do universo. O primeiro é baseado no fundo cósmico de micro-ondas (CMB), uma radiação remanescente do Big Bang. Ao medir as flutuações neste fundo, obtém-se uma estimativa da velocidade de expansão de cerca de 67 quilômetros por segundo por megaparsec (km/s/Mpc), número de acordo com o estimado por modelos cosmológicos geralmente aceitos.

Por outro lado, observações do universo mais próximo contam outra história. As cefeidas são estrelas cujo brilho é inversamente relacionado à frequência com que pulsam. Isso permitiu que os astrônomos criassem uma "escada cósmica" calibrando medições passo a passo de distâncias para objetos cada vez mais distantes no cosmos.

O problema é que esta outra medição estima uma velocidade de expansão significativamente (muito) maior: cerca de 74 km/s/Mpc.

Da tensão à crise

O novo estudo investigou essa discrepância. A nova medição baseada na "escada cósmica" estimou uma velocidade de expansão ainda maior do que a média anterior: cerca de 76,5 km/s/Mpc. Isso levou a...

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