Adolescente autista é agredido por colega em sala de aula no litoral de SP
Caso ocorreu em uma escola municipal de Mongaguá e será investigado pela Polícia Civil
Um adolescente de 14 anos foi agredido por um colega de sala em uma escola municipal de Mongaguá, no litoral de São Paulo. A vítima tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sofreu lesões na boca após uma discussão com outro jovem de 15 anos. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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O episódio ocorreu por volta das 17h da última terça-feira, 24, dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Givaldo Alves Gomes, localizada na Avenida Arpoador, bairro Copacabana Paulista.
De acordo com a VTV News, afiliada do SBT, a mãe do menino foi até a unidade para buscá-lo, onde foi informada sobre a briga. Um funcionário do local teria dito à ela que não se tratava de nada grave, no entanto, a mulher encontrou o filho chorando na diretoria.
A Polícia Militar foi acionada e o adolescente informou aos agentes que estava "zoando" com outros alunos, momento em que um deles o agrediu. Em um vídeo publicado nas redes sociais, é possível ver os dois adolescentes na sala, um de frente para o outro, enquanto um terceiro aluno diz "chega no murro, não é tapinha não", incitando a briga.
Nesse momento, o menino de camiseta amarela vai para cima do colega, de camiseta cinza, que revida a investida e passa a dar vários socos nele, até que uma pessoa consegue conter a dupla.
O aluno foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Agenor de Campos com ferimentos nos lábios. Ainda segundo a emissora, os médicos constataram que ele foi atingido na cabeça, nariz e boca.
Em nota ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que o caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade como lesão corporal.
Já a Prefeitura de Mongaguá esclareceu que os setores envolvidos e equipe multidisciplinar estão apurando os fatos com seriedade, para garantir que todas as providências cabíveis sejam tomadas.
“A Secretaria de Educação reitera que preza pelo cuidado com todos os estudantes e repudia qualquer tipo de violência. O setor está sempre aberto e pronto para atender à família do estudante. As medidas necessárias serão adotadas após a devida conclusão da apuração", finalizou.