Adolescente de 15 anos morre após briga na escola com colega
A briga ocorreu no pátio da Escola Estadual Dom Aquino Côrrea, em Juruena, MT; ainda não se sabe o motivo da desavença
Um adolescente de 15 anos morreu após brigar com outro, de 13, no pátio de uma escola estadual no interior de Mato Grosso. Durante a briga, Lucas Alves Pereira levou vários socos na cabeça e na nuca. Tonto pelos golpes, acabou caindo no chão e quebrando o pescoço.
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A Polícia Militar informou que o adolescente chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Juruena, onde aconteceu a briga. Mas após sofrer várias paradas respiratórias no local da confusão e no percurso até o atendimento médico, morreu, no box de emergência, no início da noite da última quarta-feira (26).
A briga ocorreu no pátio da Escola Estadual Dom Aquino Côrrea e, embora não haja ainda uma informação precisa sobre o que motivou a desavença, especula-se que tenha sido por motivo fútil.
O adolescente de 13 anos, que foi impedido de fugir por outros colegas, sendo levado, à força, à direção pedagógica, assinou um termo circunstanciado, por ser menor de idade, e vai responder pelo crime em liberdade.
O corpo de Lucas passou por exame de necropsia e já foi liberado à família para o sepultamento.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), emitiu nota de pesar, na qual lamenta a morte prematura de Lucas.
No nota, a Seduc informa que uma equipe de Saúde e Segurança da instituição, constituída inclusive por psicólogos, está acompanhando o caso e dando o apoio necessário à família e à escola. “Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos da vítima e comunidade escolar, a Seduc reforça o compromisso de promoção de uma cultura de paz nas escolas. Alerta ainda para que gestores escolares desenvolvam ações de conscientização a fim de amenizar esses transtornos enfrentados e que promovam a mediação de conflitos, imediatamente, ao menor sinal de problema e discussões entre estudantes”, diz um trecho da nota.
A cultura da paz nas escolas é importante, segundo a Seduc, para que crianças, adolescentes e profissionais da educação, além de toda a comunidade de entorno, sintam-se protegidos, e não ameaçados, no ambiente escolar.