Adolescente é agredida e deixada seminua durante briga em escola de SP
Agressão aconteceu em Glicério, no interior do estado. De acordo com a instituição, este é o terceiro caso em duas semanas
Uma adolescente de 15 anos foi agredida com socos e puxões de cabelos por duas estudantes durante uma briga em uma escola estadual de Glicério, no interior de São Paulo. Além da agressão, as jovens também arrancaram a blusa da vítima, a deixando seminua. O caso aconteceu nesta terça-feira, 26.
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As imagens do momento da confusão, que durou cerca de dois minutos, estão circulando nas redes sociais. O motivo da briga teria sido um desentendimento por causa do irmão da vítima. A jovem foi encaminhada para uma unidade de saúde e foi registrado um boletim de ocorrência por lesão corporal.
De acordo com a TV Tem, afiliada da TV Globo no município, este é o terceiro caso de briga na escola em apenas duas semanas.
Em nota ao Terra, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) afirmou repudiar toda e qualquer forma de violência e lamentou o caso. De acordo com a pasta, os responsáveis das alunas foram imediatamente chamados e o conselho escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana. A aluna vítima das agressões terá um encontro com um profissional do Psicólogos nas Escolas.
"A Seduc-SP repudia toda e qualquer forma de violência e lamenta o caso. Assim que identificado o episódio durante o intervalo, três funcionárias que acompanhavam a movimentação dos alunos apartaram o conflito. Os responsáveis foram imediatamente chamados e o conselho escolar definiu que as estudantes acompanhem as aulas remotamente nesta semana.
Um encontro da aluna vítima com profissional do Psicólogos nas Escolas está agendado para hoje (27). A equipe do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e irá implementar estratégias de conscientização sobre conflitos e cultura de paz na unidade escolar. A Ronda Escolar e o Conselho Tutelar também foram acionados. A Diretoria de Ensino de Birigui designou um supervisor para apurar a conduta dos servidores no caso", escreveu a Seduc.