Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Aluno afirma que professor avançou com faca para cima dele na Unicamp; vídeo

Caso ocorreu durante uma manifestação em Campinas, no interior de SP, e educador foi conduzido pela Polícia Militar até a delegacia

3 out 2023 - 12h29
(atualizado em 4/10/2023 às 10h27)
Compartilhar
Exibir comentários
Professor é acusado de tentar esfaquear estudante na Unicamp; vídeo mostra briga:

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um professor com uma faca em punho durante uma discussão com um aluno em uma manifestação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na manhã desta terça-feira, 3. Segundo a Polícia Civil, todas as partes foram ouvidas e o professor foi qualificado pela autoridade policial como vítima. 

A confusão ocorreu no mesmo dia em que trabalhadores e estudantes da instituição realizam um ato em apoio às greves realizadas em São Paulo, em protesto contra a privatização de órgãos estaduais e a precarização das instituições públicas de ensino.

As imagens que mostram a confusão foram compartilhadas pela codeputada estadual de São Paulo Mônica Seixas (PSOL) em seu perfil no X (antigo Twitter) e também no Instagram do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Aluno afirma que professor avançou com faca para cima dele na Unicamp; educador foi conduzido pela PM até a delegacia
Aluno afirma que professor avançou com faca para cima dele na Unicamp; educador foi conduzido pela PM até a delegacia
Foto: Reprodução/Redes Sociais

No Instagram, Gustavo Bispo, que é um dos diretores do DCE, relatou que ele quem foi o estudante alvo da tentativa de agressão. Segundo o aluno, ao tentar um diálogo com o educador sobre a paralisação, o professor teria o pegado pelo braço, o jogado no chão e levantado uma faca contra ele. 

"Um professor acabou de levantar uma faca para mim, tentando me esfaquear", afirmou ele. "Os estudantes estão paralisando pelos seus direitos. É um absurdo que esse tipo de professor ainda esteja em uma universidade", acrescentou Bispo. 

Um outro aluno afirmou que o professor jogou spray de pimenta em seu rosto enquanto tentava fugir do campus, mas foi cercado pelos estudantes. Imagens mostram o educador sendo conduzido pela Polícia Militar até a viatura da corporação, para em seguida ser levado até a delegacia.  

Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que foi instaurado um Termo Circunstanciado (TC) pelo 7° DP de Campinas como lesão corporal e incitação ao crime e o caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

"Na ocasião, um professor da instituição de ensino e um aluno foram conduzidos à delegacia e prestaram depoimento. Todas as partes foram ouvidas e o professor foi qualificado pela autoridade policial como vítima. A Polícia Civil está à disposição para formalização de novas denúncias e ressalta que novos fatos podem ser anexados ao TC para apreciação do Poder Judiciário e análise do Ministério Público", destacou a SSP.

Em outro vídeo publicado no Diretório Central dos Estudantes, estudantes pediram a demissão imediata do professor. Em nota enviada ao Terra, a Reitoria da Unicamp repudiou os atos de violência praticados no campus de Barão Geraldo. 

"A conduta do docente, para além do inquérito policial instaurado, será averiguada por meio dos procedimentos administrativos adequados e serão tomadas as medidas cabíveis. Ressalte-se, ainda, que a Reitoria vem alertando que a proliferação de atos de violência com justificativa ou motivação política não é salutar para a convivência entre diferentes. É preciso, nesse momento, calma e serenidade para que os conflitos sejam tratados de forma adequada e os problemas, dirimidos", afirmou a instituição.

A universidade também destaca que a paralisação é estadual em protesto aos projetos de privatização do governo do Estado e em apoio ao movimento da USP, que pede a contratação de professores. Uma parte dos estudantes da instituição aderiu a essa paralisação, com a adesão e apoio também do Sindicatos dos Trabalhadores da Unicamp (STU).

O nome do professor não foi divulgado, então o Terra não conseguiu localizar sua defesa. O espaço segue aberto para manifestações. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade