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Aluno engravida professora e recebe indenização milionária

Escola e distrito escolar fizeram um acordo com a família do jovem para que o caso não fosse levado ao tribunal; ele receberá US$ 6 milhões

22 ago 2016 - 14h37
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Um ex-aluno do ensino médio dos Estados Unidos vai receber uma indenização de US$ 6 milhões após engravidar sua professora. Essa é a maior quantia paga por um órgão público americano para casos desse tipo. As informações são do site The Independent

Em 2013, a professora de inglês Laura Whitehurst, de 28 anos, se declarou culpada de seis acusações por manter relações sexuais com menores de idade. Na época, ela dava aulas na Citrus Valley High School, na Califórnia, onde ocorreu o incidente.

Professora começou a se relacionar com o estudante em 2012
Professora começou a se relacionar com o estudante em 2012
Foto: iStock

A família culpa a escola pelo caso. O advogado Vince Finaldo explicou que a direção da instituição e o distrito escolar que a supervisiona sabiam do que estava acontecendo, mas não tomaram nenhuma atitude. Outra professora também saberia da relação, além de dois funcionários que interrogaram o aluno quando Laura ficou grávida.

A escola e o distrito escolar fizeram um acordo para impedir que o caso fosse parar na justiça.  “O tamanho dessa indenização representa a gravidade dos danos causado a este jovem e sua família. Também destaca a má fé extrema e a negligência por parte dos funcionários que fizeram vista grossa para a conduta criminosa e não conseguiram proteger um estudante”, disse Vince.

Laura Whitehurst, agora com 31 anos, começou a ter relações sexuais com o aluno em 2012, quando ele tinha 16 anos. A relação durou um ano. Laura teve o bebê e divide a guarda com o pai.

Segundo os representantes legais da vítima, a professora chamou o diretor para informá-lo da ausência do estudante enquanto participava das consultas médicas por causa da gravidez. Laura foi presa em 2013, depois de uma denúncia dos pais do garoto.

Ela foi acusada de 41 atos sexuais ilegais com menores, mas se declarou culpada de apenas seis. A educadora foi condenada a um ano de prisão, mas foi solta após seis meses por bom comportamento, mas terá de passar cinco anos em liberdade condicional, além de ter sido obrigada a entregar suas credenciais de ensino e ser registrada como uma agressora sexual, tendo que usar um dispositivo de rastreamento. 

Fonte: Terra
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