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Anonymous invade site do Sindicato dos Médicos do Ceará

29 ago 2013 - 20h07
(atualizado às 20h10)
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Grupo deixou mensagem no site do sindicato
Grupo deixou mensagem no site do sindicato
Foto: Reprodução

O grupo hacker Anonymous invadiu nesta quinta-feira o site do Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará. A invasão seria uma reação ao protesto realizado pela entidade na segunda-feira, quando médicos estrangeiros, na sua maioria cubanos, foram hostilizados na saída da Escola de Saúde Pública, em Fortaleza, após a solenidade de acolhida do programa Mais Médicos. Os manifestantes gritavam "escravos" para os profissionais de saúde - muitos negros.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado, José Maria Pontes, disse ao jornal O Povo que os manifestantes não são contra a vinda dos cubanos, mas por esses profissionais não precisarem passar pela prova de revalidação do diploma para trabalhar no Brasil.

"Independentemente de quaisquer discussões que por ventura possam surgir na sociedade, não podemos retroceder e nos deixar levar por sentimentos racistas que nada contribuem com o desenvolvimento do nosso País", diz a mensagem deixada pelo grupo hacker no site.

Infográfico: Revalidação do diploma médico

Conheça a história de médicos brasileiros que se graduaram fora do País e por que é necessário revalidar o diploma para poder trabalhar no Brasil

 
ENTENDA O 'MAIS MÉDICOS'
- Profissionais receberão bolsa de R$ 10 mil, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.
- As vagas foram oferecidas prioritariamente a médicos brasileiros, interessados em atuar nas regiões onde faltam profissionais.
- Com o não preenchimento de todas as vagas, o Brasil aceitou a candidaturas de estrangeiros - incluindo convênio com Cuba para a vinda de 4 mil médicos. Eles não precisam passar pela prova de revalidação do diploma
- O médico estrangeiro vai atuar na região indicada previamente pelo governo federal, seguindo a demanda dos municípios.
- O programa também prevê a criação de 11,5 mil novas vagas de medicina em universidades federais e 12 mil de residência em todo o País, além da inclusão de um ciclo na residência em que os profissionais atuarão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Terra
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