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Black Bloc e PM se enfrentam em SP; Metrô e bancos são vandalizados

Pelo menos sete agências bancárias tiveram as fachadas e parte do seu interior destruídos. Estação Butantã teve vidros quebrados

16 out 2013 - 00h42
(atualizado às 09h19)
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<p>Protesto pela educação terminou em confronto com a polícia em São Paulo</p>
Protesto pela educação terminou em confronto com a polícia em São Paulo
Foto: Vagner Magalhães / Terra

Desde a saída do largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, os manifestantes que se reuniram para protestar, em tese, por melhorias na educação, pareciam não se entender. O maior grupo era formado por estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), reforçados por membros do PSTU e de movimentos sociais. Do outro, um grupo de cerca de 100 adeptos à tática black bloc. Mascarados, foram o ponto de tensão da passeata.

Bombas, invasão de loja e prisão: veja confronto em SP:

Já na saída, ainda na avenida Faria Lima, a primeira discussão. Queriam a retirada das bandeiras do PSTU, aliados históricos dos estudantes e funcionários da USP. As bandeiras permaneceram e a passeata seguiu. Os Black Blocs, que vinham atrás, passaram à frente da manifestação. Ensaiaram uma correria na esquina da avenida Rebouças e seguiram à frente pela avenida Eusébio Matoso. A ideia era chegar ao Palácio dos Bandeirantes.

Por um erro estratégico da Polícia Militar, que andava lado a lado com o maior grupo, dos estudantes, os mascarados puderam agir livremente. Pouco antes de chegar à Ponte Eusébio Matoso, passaram depredar uma concessionária da Honda. Vidros foram estilhaçados e alguns veículos atingidos por pedras.

O grupo seguiu então para a Marginal Pinheiros. Por volta das 19h30, a pista foi fechada ao trânsito. Não demorou muito para que o conflito com a polícia se iniciasse. Uma troca de empurrões e um manifestante detido bastaram para que a confusão começasse.

<p>Manifestante é rendido por policiais na capital paulista</p>
Manifestante é rendido por policiais na capital paulista
Foto: Vagner Magalhães / Terra

No meio da confusão, um policial foi atingido por uma pedra na cabeça, grande o suficiente para que seu capacete fosse ao chão. Policiais foram cercados e em um primeiro momento acabaram acuados, junto à margem do rio Pinheiros. O reforço não tardou a chegar e as primeiras bombas de gás foram lançadas. Do outro lado, coquetéis molotov e morteiros foram atirados contra a polícia. Um policial teve o seu rádio comunicador furtado.

A partir daí, a situação saiu do controle. Vários manifestantes invadiram uma loja de móveis e decoração para fugir da polícia e do gás lacrimogênio. Alguns carrinhos foram espalhados e funcionários atônitos tentavam impedir a entrada dos manifestantes. Alguns deles, foram à lanchonete da loja e algumas garrafas de água foram levadas.

Black Blocs andam à frente de protesto pela educação em SP:

A polícia também invadiu o local e deteve ao menos 50 manifestantes - em sua maioria estudantes - naquele momento. Todos foram levados para averiguação até o 14º Distrito Policial. Enquanto a polícia tentava conter esse grupo, a violência se espalhou pela avenida Vital Brasil, que dá acesso à Universidade de São Paulo.

Ali, pelo menos sete agências bancárias foram depredadas, a estação Butantã do Metrô teve vidros quebrados, três veículos do consórcio Via Quatro, que administra a linha Amarela do Metrô paulistano tiveram os vidros quebrados e foram totalmente amassados, enquanto um ônibus que se dirigia ao terminal Butantã teve o mesmo destino. A PM contabilizou pelo menos quatro PMs feridos - todos por pedradas. Não há registro de manifestantes machucados.

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Fonte: Terra
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