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Brasileiros são os que mais recusariam promoção no trabalho para manter bem-estar, diz pesquisa

Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é o aspecto mais valorizado, mostra estudo da Michael Page

15 jul 2024 - 12h37
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Os profissionais brasileiros são os que mais recusariam promoção no trabalho para preservar o bem-estar. É o que aponta o estudo global Talent Trends, da Michael Page, consultoria especializada em recrutamento de executivos. De acordo com a pesquisa, 56% dos profissionais brasileiros recusariam uma promoção a fim de preservar o bem-estar. Os indicadores do Brasil superam as médias global (48%), da América Latina (43%) e de países como Colômbia (44%), Panamá (42%), Argentina (41%), Chile (39%), Peru (18%) e México (36%).

"A busca por modelos de trabalho mais flexíveis, que favoreçam o equilíbrio entre a rotina pessoal e profissional, tem sido cada vez mais reivindicada e, em muitos contextos, já é uma questão estabelecida pelas empresas para a satisfação dos colaboradores, principalmente após a pandemia, que gerou uma reorganização do mercado corporativo. A busca por equilíbrio na vida e a intensidade da demanda que uma promoção pode trazer faz com que os profissionais prefiram o bem-estar a uma nova oportunidade na carreira", afirma Juliana Ribeiro, gerente-executiva da Michael Page.

Os brasileiros também lideram o índice de profissionais que estão trabalhando presencialmente com mais frequência do que há um ano, em função de políticas internas mais rígidas das empresas.

O objetivo desse levantamento é alinhar as diferentes expectativas de profissionais (salários competitivos, flexibilidade e aspectos da cultura organizacional) e empresas (que sofrem pressões externas de um mercado de trabalho dinâmico).

A pesquisa também buscou entender até que ponto os profissionais estão abertos a modelos de trabalho mais flexíveis. Dos respondentes do Brasil, 70% considerariam a possibilidade de aceitarem uma oferta de emprego como freelancer, mesmo número da média de colaboradores da América Latina.

"Após a reorganização do mercado corporativo, os profissionais esperam que a flexibilidade e a preocupação com o bem-estar já estejam enraizadas na cultura organizacional das empresas. Dessa forma, boa parte dos colaboradores pode enxergar as mudanças impostas em seus padrões de trabalho como perda de autonomia. Para gerenciar essa possível insatisfação, as companhias precisam comunicar claramente as expectativas sobre os modelos de trabalho e explicar o que motivou essa decisão, criando benefícios e assim gerando engajamento e fazendo com que as pessoas vejam sentido nos momentos em que passam no escritório - por exemplo, de interações pessoais, treinamentos e rituais de equipe", conclui Juliana, da Michael Page.

Estadão
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