Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

'Dormir no chão', 'vazamento de esgoto': ex-funcionários contam como é trabalhar na Tesla, de Elon Musk

Em podcast, eles relataram longas jornadas de trabalho e condições insalubres em fábrica da montadora de veículos elétricos

18 ago 2023 - 10h13
(atualizado às 10h18)
Compartilhar
Exibir comentários
Caso de racismo teria ocorrido na fábrica da Tesla localizada em Fremont, na Califórnia
Caso de racismo teria ocorrido na fábrica da Tesla localizada em Fremont, na Califórnia
Foto: Steve Jurvetson via Wikimedia Commons

Ex-funcionários da Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, relataram no quarto episódio do podcast Land of Giants: The Tesla Shock Wave (Terra de Gigantes: A Onda de Choque da Tesla, em tradução livre) como é trabalhar na empresa. Segundo eles, muitas pessoas dormiam no chão após longos turnos, trabalhavam 12 horas por dia e até já viram trabalhadores desmaiarem por desidratação.

"O que eu vi foi muita gente dormindo no chão, gente trabalhando 10, 12 horas por dia, seis, sete dias por semana", disse Carlos Gabriel, que trabalhou na fábrica de Fremont, na Califórnia (EUA), em 2020.

Denis Duran, outro ex-funcionário da empresa por cinco anos, afirmou que viu um trabalhador vomitar no chão da fábrica e desmaiar por desidratação e um funcionário ter a perna esmagada na linha de produção. 

Segundo ele, em uma ocasião que a empresa teve um vazamento de esgoto, as equipes tiveram que continuar trabalhando normalmente. "Não podíamos acreditar que o esgoto estava quase passando por nossos pés, e até perguntamos: 'Vamos desligá-lo? Isso é ridículo'. Eles disseram: 'Não, não, precisamos continuar correndo. Isso não vai parar uma linha'", contou ao podcast, que é uma coprodução entre The Verge e Vox Media Podcast Network.

Conforme o site The Verge, uma investigação apontou que a fábrica da Tesla em Fremont tinha três vezes mais violações de segurança da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional da Califórnia do que outras 10 fábricas de automóveis do país juntas. Além disso, as lesões eram maiores do que a média nacional e o treinamento mais curto.

Ainda conforme o portal, houve várias acusações de racismo e sexismo na empresa e vários processos foram abertos. A Tesla nega as acusações.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade