Funcionária é indenizada após chefe se recusar a cumprimentá-la por atraso
Situação desencadeou ansiedade devido ao tratamento recebido no trabalho e mulher pediu demissão
Uma funcionária foi indenizada após seu gestor se recusar a cumprimentá-la diversas vezes. Nadine Hanson, gerente regional de operações em uma empresa de recrutamento, constantemente era ignorada pelo chefe, Andrew Gilchrist, de 62 anos.
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Gilchrist acreditava que Hanson estava atrasada, sem saber que ela tinha ido a uma consulta médica. Para o tribunal de Leeds, na Inglaterra, o gestor violou leis trabalhistas ao adotar atitudes que foram prejudiciais à funcionária, como não cumprimentá-la e promover colegas subordinados sem comunicá-la.
O comportamento de Gilchrist era "calculado para minar a confiança" da funcionária, e culminou na injusta demissão da mulher, segundo o tribunal. Hanson desenvolveu um transtorno de ansiedade devido aos episódios.
O tribunal ouviu ainda que Gilchrist chegou a empurrar o telefone de Hanson quando ela tentou explicar o motivo de seu atraso e sugeriu que ela "fosse embora". Ela deixou a empresa logo após o episódio.
Além disso, Hanson teve parte de seu salário descontado injustamente durante um período de doença. A empresa Interaction Recruitment Ltd foi condenada a indenizá-la por demissão injusta e retenção indevida de salário.