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Jovem vai para entrevista de seu primeiro emprego e é presa ‘por engano’; entenda

No Rio de Janeiro, 18 jovens foram presos no escritório de uma empresa por suposto envolvimento em um esquema de golpe de consórcio

15 jun 2023 - 22h48
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A família alega que a jovem estava no escritório da empresa por apenas 4 horas, antes de ser presa
A família alega que a jovem estava no escritório da empresa por apenas 4 horas, antes de ser presa
Foto: Reprodução/Facebook

Lívia Ramos de Souza, de 19 anos, foi presa ‘por engano’ enquanto fazia um treinamento para uma vaga  na empresa Icon Investimentos, no Rio de Janeiro. É o que alega sua família, que clama por justiça.

O que aconteceu foi que, no momento em que ela estava na empresa, no último dia 5, a Polícia Civil fez uma operação contra um esquema de golpe de consórcio e prendeu ela e outros 17 jovens que estavam no estabelecimento.

O que dizem os familiares?

Nas redes sociais, familiares e amigos de Lívia fizeram publicações explicando que a jovem estava no estabelecimento por apenas quatro horas, até ser presa. Dizem que ela é uma jovem trabalhadora, que tinha saído de casa animada com a possibilidade de ser contratada.

A mãe de Lívia, Cristiane Pinto Ramos, disse nesta quinta-feira, 15, ao jornal O Globo, que não consegue entrar em contato com a filha. Além disso, ela afirma que a menina encontrou a oportunidade de emprego no site Infojobs. Antes ela atuava como jovem aprendiz em outro local.

“Chegando lá, já colocaram ela para fazer treinamento no computador. Não assinou nada, não chegou a fazer venda e não teve movimento de dinheiro entrando na conta dela, só estava treinando. Eu estava no trabalho, e quando foi 20h ela me ligou desesperada dizendo que estava presa”, contou a mãe.

O que diz a polícia?

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a operação foi motivada pela denúncia de diversas vítimas. Durante diligência no escritório onde os golpes eram aplicados, 18 pessoas que trabalhavam no local, naquele momento, foram presas em flagrante. Entre elas estava Lívia.

Em nota ao Terra, a polícia explica que o grupo foi conduzido para delegacia e optou por só se manifestar em juízo. Então o caso foi enviado à Justiça que, em audiência de custódia, manteve as prisões.

Também houve apreensão de computadores, aparelhos de telefone celular, documentos -incluindo contratos em nome das vítimas -, e um roteiro utilizado para a prática do estelionato.

O que diz a empresa?

A reportagem do Terra tentou contato com a Icon Investimentos, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto.

Fonte: Redação Terra
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