Mulher denuncia que não conseguiu emprego por estar sem maquiagem em processo seletivo
Melissa Weaver, de 30 anos, publicou um vídeo em uma rede social contando a história e viralizou na internet
Uma profissional de recursos humanos nos EUA em um vídeo nas redes sociais que foi rejeitada para uma vaga de vice-presidente de RH, pois não usou maquiagem na entrevista.
Uma profissional de recursos humanos nos Estados Unidos publicou um vídeo que está em alta nas redes sociais, relatando que não conseguiu preencher uma vaga de emprego por não ter se esforçado para melhorar sua aparência.
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Melissa Weaver, de 30 anos, revelou que recebeu um feedback que deixou claro que o fato de não ter usado maquiagem na entrevista para um cargo de vice-presidente de RH foi preponderante para que ela não conseguisse a vaga.
No vídeo, que acumula mais de 800 mil visualizações, Weaver conta que se candidatou à vaga em uma empresa de tecnologia, mas preferiu não revelar o nome. A tiktoker afirmou que sentiu ter acertado em todas as respostas e que estava com um gostinho de ‘consegui o emprego’.
Mas quando recebeu a notícia de que não havia sido contratada, ela enviou um e-mail pedindo um feedback para a gerente de contratação.
“Minha formação era exatamente o que eles procuravam, minha experiência alinhada com o que eles precisam para o cargo e meus próprios objetivos e valores pessoais alinhados com os da empresa”, relatou Weaver no vídeo.
“Ela estava preocupada porque eu não tinha me esforçado o suficiente na minha aparência, dado o nível do papel para o qual estava sendo entrevistada”, continuou.
A tiktoker descreveu que estava "bem vestida", com o cabelo escovado e brincos, mas que usava apenas um protetor labial, sem achar necessário fazer uma maquiagem para conquistar a vaga.
“Minha pergunta é: usar maquiagem, para mulheres, em entrevistas de emprego ou em empregos, faz parecer que elas não estão colocando tanto esforço ou cuidado no trabalho?”, questionou.
Em um vídeo posterior, porém, Weaver defendeu que a empresa “tem todo o direito de rejeitar um candidato com base na sua aparência, independentemente do seu gênero”. “Da mesma forma que uma empresa pode optar por não contratar um homem porque ele tem uma barba desgrenhada ou uma tatuagem facial”, concluiu.