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Cetesb e USP Leste se reúnem para tratar de contaminação do terreno

12 set 2013 - 20h24
(atualizado às 20h24)
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A equipe técnica da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) vai fazer uma reunião com a diretoria do Campus Ermelino Matarazzo da Universidade de São Paulo, a USP Leste, na tarde de desta quinta-feira. A Cetesb deve esclarecer a situação de contaminação do solo da universidade, que concentra gás metano - altamente inflamável - proveniente do descarte do desassoreamento do rio Tietê.

Temendo os riscos à saúde provocados pelo gás, professores, alunos e funcionários iniciaram ontem uma greve até que o problema seja solucionado. A unidade tem 6 mil alunos e cerca de 270 docentes.

A professora de ciências da natureza e gestão ambiental Adriana Tufaile, que integra a diretoria da Associação dos Docentes da USP (Adusp), reclamou da falta de transparência com que o assunto vem sendo tratado. Segundo ela, os grevistas querem ter acesso aos laudos técnicos sobre a real situação do terreno e punição dos responsáveis. Adriana disse que o impasse está provocando uma divergência política na unidade.

Na manhã de ontem, uma reunião da Congregação da USP Leste - formada por alunos, professores e servidores, decidiu afastar o diretor José Jorge Boueri Filho. A reunião, no entanto, foi anulada, já que não tinha caráter deliberativo e a pauta não respeitou o prazo de 48 horas de antecedência para que fosse apreciada. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana.

A USP Leste obteve licença ambiental de operação em novembro do ano passado, mas a universidade deveria fazer adequações. No dia 2 de agosto, a unidade foi autuado pela Cetesb por descumprimento de 11 exigências. Uma delas trata justamente do sistema de extração de gases do subsolo. Segundo o auto de infração, a presença do gás metano torna "o solo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde".

Embora a Cetesb tenha informado que a área não oferece risco iminente, Adriana disse que teme a exposição de quem frequenta o local a substâncias cancerígenas. "Nós corremos risco em longo prazo", declarou.

Agência Brasil Agência Brasil
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