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Como escolher a profissão certa para você

Confira cinco perguntas que você deve fazer para escolher sua profissão ou mudar de carreira!

27 dez 2016 - 22h03
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Pensar em qual profissão seguir não é uma preocupação exclusiva de adolescentes e pré-universitários. Se você alguma vez quis "chutar o balde" e começar uma carreira do zero, saiba que não está sozinho. Uma pesquisa da consultoria Pactive, especializada em gestão de pessoas, revelou que 58% dos brasileiros já cogitaram "largar tudo" e buscar um rumo profissional completamente novo.

58% dos brasileiros já cogitaram “largar tudo” e buscar um rumo profissional completamente novo.
58% dos brasileiros já cogitaram “largar tudo” e buscar um rumo profissional completamente novo.
Foto: Guia da carreira

Os motivos para a virada são diversos: insatisfação com o salário, rotina estressante e falta de motivação são alguns dos fatores que podem influenciar a busca por novos caminhos profissionais.

Antes de recomeçar, respire! Tanto para escolher a primeira faculdade como para decidir um novo caminho de carreira, é importante refletir sobre alguns aspectos.

Conheça as cinco perguntas que você precisa fazer para tomar sua decisão de carreira!

1. Quais são minhas competências?

Não importa se você ainda está no ensino médio ou se já entrou no mercado de trabalho. Saber quais são suas qualidades, no que você se destaca, é fundamental para começar a delinear uma carreira na qual você possa expressar e desenvolver seus talentos.

E trabalhar naquilo que você faz de melhor tem impacto positivo direto na carreira. Uma pesquisa do Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube) sobre o que significa ser feliz no trabalho, divulgada em 2014, revelou que "Satisfação pessoal com seu desempenho" foi a resposta favorita, escolhida por 53,01% dos 7.791 jovens entre 19 e 26 anos entrevistados.

2. O que me motiva?

Você se sente mais motivado ao trabalhar em equipe, colaborando com um time, ou sozinho, quando pode controlar todas as variáveis? Para você é importante ajudar outras pessoas, defender uma causa? Fica mais motivado quando pode compartilhar o que sabe? Qual a importância da remuneração? Prefere que seu dia a dia seja cheio de surpresas ou se sente mais confortável quando tem uma rotina mais ou menos previsível?

Ao escolher uma profissão, ou mesmo um novo rumo para sua carreira, é importante saber aquelas atividades e situações que o deixam mais empolgado. Afinal, se você vai embarcar em uma profissão, é melhor que a jornada seja agradável, desafiadora e empolgante!

3. O que é sucesso para mim?

A medida do sucesso é uma questão subjetiva. Para algumas pessoas significa ter um cargo de diretoria, com carro da empresa, salário alto e um bom bônus anual. Para outras, ser bem sucedido significa virar uma referência na área em que atua, publicar artigos em revistas científicas consagradas, ocupar um cargo técnico altamente especializado. Há ainda quem acredite que o sucesso é o perfeito equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com tempo para a família e os amigos. Ou mesmo uma mistura dessas três opções: ganhar um ótimo salário em um cargo técnico que permita passar tempo com a família, por que não?

Saber o que é sucesso para você ajuda a estabelecer suas expectativas de carreira, ou seja, aonde você quer chegar, para em seguida traçar o melhor caminho.

4. Como está o mercado de trabalho?

Embora não seja o único fator a considerar, nesse momento é importante pesquisar como está o mercado de trabalho, avaliando tanto aspectos gerais como o setor e região em que você pretende atuar.

Saber quais profissões estão em alta, que mercados estão saturados, quais setores da economia têm uma carência de profissionais qualificados, que regiões do País estão aquecidas ajuda - e muito! - a decidir entre duas profissões semelhantes, por exemplo, ou a reformular os rumos da sua carreira.

As seções de economia de jornais e revistas, sites e consultorias especializadas em carreira são boas fontes para buscar informações sobre o mercado.

Vale lembrar que escolher uma carreira somente porque "está em alta" pode não ser uma boa ideia, mas se você conseguir direcionar suas habilidades, vocação e formação para uma área do mercado que está aquecida, aumentam as suas chances de alcançar satisfação profissional e financeira.

5. Como posso me capacitar?

Uma vez que você já decidiu para qual caminho vai enveredar, precisa se capacitar para ser mais competitivo no mercado de trabalho e, assim, conseguir uma posição melhor. Existem várias opções e a escolha da sua formação passa pelo tempo disponível, se você já trabalha e pela profissão ou carreira que você queira seguir.

Confira os principais tipos de capacitação:

-Bacharelado: é um curso de nível superior que forma, na maior parte das vezes, profissionais generalistas. Pode durar em média 4 a 5 anos.

-Licenciatura: é um curso de nível superior que prepara o profissional para atuar no ramo da educação. Tem duração média de quatro anos.

-Tecnólogo: é um curso superior de duração mais curta, geralmente entre 2 e 3 anos, com muitas disciplinas práticas e foco nas necessidades do mercado de trabalho.

-Pós-graduação: pode ser lato sensu (especialização) ou stricto sensu (mestrado e doutorado) e tem duração variada. As especializações são mais focadas em aspectos profissionais, enquanto mestrado e doutorado são voltados para a carreira acadêmica (professor universitário, pesquisador).

-Presencial ou a distância: no Brasil, o Ensino a Distância (EAD) tem a mesma validade da modalidade presencial, desde que o curso seja reconhecido pelo MEC. Existem cursos a distância de bacharelado, tecnólogo, licenciatura e pós-graduação que, por oferecerem maior flexibilidade nos horários de estudo, economia de tempo com deslocamentos e mensalidades normalmente um pouco mais baixas do que os cursos presenciais, são uma boa opção para quem já trabalha ou mora afastado dos grandes centros.

-Idiomas: mesmo que você tenha planos de trabalhar em uma multinacional, ou o cargo que você pretenda assumir não exija fluência em outra língua, considere a possibilidade de estudar uma. Quem fala inglês e/ou espanhol, por exemplo, sai na frente em processos seletivos, mesmo para aqueles em que o idioma não é obrigatório (o famoso "desejável" nas vagas de emprego).

Guia da carreira
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