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Conheça as profissões menos concorridas

Confira agora mesmo quais são as profissões menos concorridas e veja onde sobram vagas por falta de profissionais qualificados!

24 mai 2018 - 14h16
(atualizado em 26/6/2018 às 15h50)
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Confira agora mesmo quais são as profissões menos concorridas e veja onde sobram vagas por falta de profissionais qualificados!

Profissões menos concorridas
Profissões menos concorridas
Foto: Guia da carreira

Você sabia que nove entre dez empresas brasileiras têm dificuldade para preencher os cargos disponíveis com colaboradores adequadamente capacitados? A taxa de escassez de mão de obra qualificada no Brasil é equivalente ao dobro da média mundial, segundo as pesquisas. E mesmo em um cenário econômico não muito aquecido, há grande quantidade de postos de trabalho com falta de candidatos no País, em diferentes áreas de atuação.

São cargos que exigem uma qualificação específica e, muitas vezes, uma capacitação técnica. Em outros casos, a falta de profissionais acontece porque alguns setores apresentam grande crescimento em curto espaço de tempo, e não há trabalhadores suficientes no mercado com a formação exigida para atender à demanda. Por isso, podemos considerar que são profissões menos concorridas.

Veja quais são as profissões menos concorridas e onde estão sobrando vagas!

Os profissionais mais procurados

Faltam profissionais dos mais variados graus de escolaridade. Algumas das vagas exigem apenas o ensino fundamental, mas é preciso comprovar conhecimentos específicos, que pode ser adquiridos em cursos técnicos. Outras vagas são de nível superior e podem exigir do candidato uma especialização ou pós. Confira os 10 profissionais mais procurados pelas empresas e a média salarial de cada um:

1. Gerente de vendas

Média salarial: R$ 6 mil

O que faz: É o profissional responsável pelo planejamento e gestão do setor comercial das organizações. Também deve treinar e coordenar equipes. Quem ocupa este cargo precisa ter conhecimento aprofundado na área de finanças e sistemas de comunicação.

2. Engenheiro

Média salarial: R$ 6,7 mil

O que faz: Há diferentes especializações no ramo de Engenharia. Faltam profissionais formados principalmente nas áreas de óleo e gás, ambiental, construção civil e engenharia naval. Estes profissionais realizam estudos e pesquisas, supervisionam e fiscalizam projetos e obras, desenvolvem produtos e soluções.

3.    Operador de máquinas

Média salarial: R$ 1,4 mil

O que faz: É o responsável por operar as máquinas de produção. Garante a qualidade dos equipamentos por meio da realização frequente de testes e ajustes. Mantém a limpeza das máquinas e a conservação dos equipamentos com manutenções corretivas e preventivas.

4.    Contador

Média Salarial: R$ 4,5 mil

O que faz: Elabora e analisa balancetes e demonstrações contábeis, gerencia o pagamento dos tributos da empresa e controla o registro de livros fiscais. É um cargo tradicionalmente operacional, mas tem conquistado papel cada vez mais estratégico diante da complexidade da economia no País.

5.    Profissional de Tecnologia da Informação

Média salarial: R$ 2,4 mil

O que faz: O setor está em ascensão contínua. As instituições de ensino não formam mão de obra suficiente para atender à demanda. Os profissionais de TI têm a função de dar suporte aos usuários, fazer manutenção de equipamentos, o gerenciamento de sistemas de informação e a administração de redes de computador.

6. Trabalhador manual

Média salarial: R$ 1,4 mil

O que faz: Há vagas para profissionais que atuam como costureiros, sapateiros, eletricistas, pintores e encanadores em todas as regiões do País. São prestadores de serviço muito procurados que necessitam de qualificação técnica.

7.    Secretária ou assistente administrativa

Média salarial: R$ 1,4 mil

O que faz: Presta assistência a departamentos ou áreas administrativas, atende clientes internos e externos, participa de reuniões, controla correspondências e documentos. A maior procura é por profissionais que tenham um segundo idioma fluente e conhecimentos aprofundados em informática.

8.    Técnico

Média salarial: R$ 2,3 mil

O que faz: A escassez deste tipo de profissional se concentra nas áreas de edificação, eletricidade e automação. O técnico dá suporte aos projetos, analisa dados, faz relatórios, acompanha obras, auxilia no desenvolvimento de equipamentos e suas aplicações.

9.    Operário qualificado para indústria, agricultura ou comércio

Média salarial: R$ 1,2 mil

O que faz: É o profissional que está na base da pirâmide, muitas vezes responsável pelo trabalho braçal no início da cadeia produtiva. A procura por melhores salários levou estes profissionais a buscar qualificação para ingressar em outros setores. Mas a falta de operários tem promovido uma revisão da remuneração em vários setores.

10. Motorista

Média salarial: R$ 1,4 mil

O que faz: Transporta pessoas ou materiais. Precisa dominar as leis de trânsito, normas de segurança e itinerários específicos. Faltam especialmente profissionais voltados para o setor de transporte de cargas, ou seja, motoristas de caminhão. Também há falta de condutores capacitados a usar novas tecnologias e a dirigir veículos especializados, como os de emergência.

Fonte: Catho/ ManPower Group/Fundação Dom Cabral

As áreas onde sobram mais vagas de emprego

Nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Engenharia, sobram postos de trabalho no mercado e a tendência é que esses setores continuem a precisar de muitos profissionais nos próximos anos. Confira:

- Tecnologia da Informação (TI)

O levantamento de uma associação ligada à tecnologia mostra que em, em 2012, já havia um déficit de 50 mil profissionais de TI. Os analistas de sistemas eram os mais difíceis de achar: correspondiam a 30 mil das vagas em aberto. O estudo ainda prevê que, em 2022, vão faltar cerca de 408 mil profissionais da área de TI no Brasil.

Fonte: Globo.com

- Engenharia

Atualmente, o Brasil forma cerca de 35 mil engenheiros por ano, mas a demanda é de 60 mil, segundo o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). Outro problema é que mais da metade dos profissionais que se formam a cada ano nesta carreira optam pela especialidade Engenharia Civil. Por isso os setores Ambiental, de Petróleo e Gás, e Naval sofrem mais com a falta de profissionais.

Fonte: Confea

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