Conheça dez escolas incríveis pelo mundo
Quem já colocou os pés dentro de uma escola sabe o quanto o ambiente influencia no aprendizado. Cada vez mais, novos métodos de ensino invadem as salas de aula, e isso se reflete desde a teoria até a infraestrutura. Conheça, a seguir, algumas escolas pelo mundo que são referências em irreverência e inovação.
1. Vittra Telefonplan, em Estocolmo, Suécia
Em Estocolmo, na Suécia, a escola Vittra Telefonplan criou ambientes de aprendizagem incríveis, por acreditar que arriscar novas experiências ajuda o jovem a se descobrir. Em parceria com o arquiteto Rosan Bosch, os espaços foram pensados para que os alunos pudessem circular livremente pelas dependências da escola. O método elimina totalmente as salas de aula e estimula os estudantes a trabalharem naquilo que os interessa, individualmente ou em grupo.
Os móveis são coloridos e ergonômicos, e há espaços especiais para algumas atividades, como o The Cave, para quem precisa se concentrar; The Lab, para “descobrir e explorar cores, formas e materiais”; The Camp, para processos de grupos; The Watering Hole, para os alunos descansarem; e o The Showoff, uma espécie de palco para que os estudantes apresentem suas descobertas. A escola - que tem como um de seus lemas “new world creates new needs” (um novo mundo cria novas necessidades) - conta com 30 unidades pelo país.
2. Fuji Youchien, em Tóquio, no Japão
A Fuji Yochien, no Japão, dá aos alunos a impressão de estudarem em uma incrível casa na árvore. A estrutura é baseada em metal, vidro e madeira e foi construída em volta de uma grande árvore. Além de utilizada como sala de aula, é também espaço para brincadeiras e ponto de ônibus. A construção é fechada com vidro em sua metade, garantindo às crianças um divertido e criativo espaço para brincadeiras ao ar livre.
3. Green School, em Bali, na Indonésia
O nome da escola já entrega: o pensamento verde e a cultura de vida sustentável dominam todo o espaço e o método de ensino da instituição. A maior parte da energia utilizada é limpa, coletada por meio de painéis solares ou de geradores hídricos. O objetivo é estimular a sustentabilidade e ensinar aos alunos práticas ecológicas em todos os setores.
5. Loop Kindergarten, em Tóquio, no Japão
Nesta escola japonesa, a estrutura foi colorida com 18 cores diferentes que indicam às crianças as divisões das áreas. Além disso, não existem quinas na estrutura, tudo é em círculos ou arredondado - até as janelas são circulares. O jardim de infância, por exemplo, tem três andares com salas de aula ao redor do pátio. Se chover, não tem problema, as crianças ainda podem se divertir: sob o pátio, existe um espaço interno multiuso, com três átrios - arredondados, claro - que se conectam à rua para garantir iluminação natural no ambiente.
6. IslandWood, em Seattle, nos Estados Unidos
A escola foi criada para facilitar o contato dos jovens das grandes cidades com a natureza, possibilitando que eles aprendam com ela. A IslandWood nada mais é do que um centro de aprendizagem ao ar livre localizado em uma área de 255 hectares. O objetivo é inspirar a aplicação de ciências e artes à natureza, incentivando, também, as práticas sustentáveis. Para isso, a escola conta com painéis solares, estruturas feitas de pneus reciclados, telhados que coletam a água da chuva para irrigação e janelas construídas para substituir o uso do ar condicionado.
7. Modern Education as Training Institute, em Bangladesh
Construída em uma área de 325 metros quadrados no pequeno vilarejo rural de Rudrapur, no norte de Bangladesh, graças à parceria entre a ONG Dopshikha e os arquitetos Anna Heringer e Eike Roswa, a METI School (Modern Education as Training Institute) tem como principal objetivo auxiliar crianças a desenvolver seu potencial criativo. A escola é sustentável no conteúdo e na forma. Mais de 400 toneladas de barro e bambu foram utilizadas para valorizar os recursos abundantes na região, com menor impacto ao meio ambiente. O método de ensino da instituição compreende dois momentos: pela manhã, os professores ensinam o conteúdo exigido pelo governo, com disciplinas como línguas, matemática e ciências. No período da tarde, são desenvolvidas atividades extracurriculares, como artes, pintura, dança, música e trabalhos manuais, mantendo os alunos na escola em período integral.
8. School District of Philadelphia, nos Estados Unidos
O Distrito Escolar da Filadélfia e a Microsoft uniram forças e desenvolveram uma escola para 750 alunos, onde as instalações são um modelo de arquitetura contemporânea, com telhado “verde”, corredores cheios de luz e salas de aula com computadores de alta tecnologia. Os estudantes são escolhidos através de sorteios entre alunos de escolas públicas, e a maioria vem de famílias de baixa renda, sem computadores em casa e usam os laptops que cada um ganha da instituição para realizar as tarefas diárias.
9. Druk White Lotus school, em Leh, Índia
O ensino combina a filosofia budista e as necessidades modernas de aprendizagem e é considerada uma das mais inovadoras escolas ecológicas da índia. Com estrutura que utiliza energia solar e outros elementos naturais para fornecer uma educação sustentável às crianças de baixa renda, a instituição foi encomendada pelo líder espiritual budista Dalai Lama para atender aos moradores locais que desejam uma boa escola para seus filhos. Os recursos para a concretização deste projeto vieram de instiuições de caridade da Inglaterra, França e Estados Unidos.
10. Orchard Gardens, em Boston, Estados Unidos
A Orchard Gardens era uma das piores e mais violentas do Estado de Massachusetts. A diretoria da escola chegou ao ponto de proibir que os alunos levassem mochilas para a aula, por medo que nelas eles carregassem armas escondidas. Em 2010, a instituição entrou para um programa do governo dos Estados Unidos de recuperação para escolas em dificuldade. A primeira ação a partir do início do projeto foi a demissão de grande parte dos funcionários de segurança e o dinheiro que era gasto nesses profissionais foi investido na contratação de professores de artes visuais, dança, teatro e música. Hoje, os alunos participam, por no mínimo quatro horas semanais, de atividades artísticas. A escola não só saiu da lista das piores como emplacou no ranking das melhores escolas do Estado cerca de dois anos após as mudanças.