Script = https://s1.trrsf.com/update-1731945833/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Cotado para MEC diz que mudou de opinião sobre fim da pasta

"Gostaria de ser avaliado pelo que eu penso e faço hoje, como um gestor público, ao invés de um livro escrito quinze anos atrás", escreveu

5 jul 2020 - 14h05
(atualizado às 14h15)
Compartilhar
Exibir comentários

SÃO PAULO - Cotado para assumir o Ministério da Educação (MEC), o secretário de Estado da Educação do Paraná Renato Feder afirmou neste domingo, 5, em uma rede social ter mudado de ideia sobre um livro que escreveu e que defendia o fim do MEC e a privatização da Educação.

O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder. 
O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder.
Foto: Divulgação/Secretaria da Educação do Paraná / Estadão Conteúdo

"Escrevi um livro quando tinha 26 anos de idade. Hoje, mais maduro e experiente, mudei de opinião sobre as ideias contidas nele. Acredito que todos podem e devem evoluir em relação ao que pensavam na juventude. Gostaria de ser avaliado pelo que eu penso e faço hoje, como um gestor público, ao invés de um livro escrito quinze anos atrás", escreveu.

Publicado em 2007, o livro 'Carregando o Elefante - Como transformar o Brasil no país mais rico do mundo' trazia a proposta de o governo pagar um 'voucher' às famílias para elas colocarem seus filhos em escolas particulares. Modelo semelhante seria adotado no ensino superior.

Feder é coautor do livro, que foi escrito com o empresário Alexandre Ostrowiecki, da Multilaser, empresa em que atuava como CEO até assumir o cargo de secretário.

O secretário utilizou as redes sociais para prestar esclarecimentos, afirmando que informações falsas foram divulgadas a seu respeito. Na publicação, falou de sua formação acadêmica - graduação em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestrado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) - e negou que livros com ideologia de gênero foram distribuídos no Paraná.

"Tenho convicção de que a minha missão de vida é ajudar na educação do nosso país, sinto-me feliz fazendo esse trabalho e podendo devolver ao Brasil um pouco das bênçãos que recebi na vida", escreveu.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro indicou que deve escolher Feder para ser o novo ministro da Educação. Ele já tinha se reunido com presidente antes da escolha de Carlos Alberto Decotelli, que pediu demissão depois de denúncias sobre incoerências em seu currículo.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade