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Em cidade de Santa Catarina, quase todos os moradores sabem ler e escrever; conheça

São João do Oeste (SC) é o município com maior taxa de alfabetização do Brasil, segundo Censo 2022

19 mai 2024 - 05h00
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Resumo
São João do Oeste (SC) tem a maior proporção de pessoas alfabetizadas no Brasil, segundo análise do Censo 2022, com 99,1%. Santa Catarina e Distrito Federal possuem as maiores taxas de alfabetização entre os Estados do Brasil, respectivamente 97,3% e 97,2%.
São João do Oeste, no extremo oeste do estado de Santa Catarina, possui a menor taxa de analfabetismo, com 0,9%.
São João do Oeste, no extremo oeste do estado de Santa Catarina, possui a menor taxa de analfabetismo, com 0,9%.
Foto: Reprodução/Getty Images

São João do Oeste (SC) é o município com a maior taxa de alfabetização do Brasil, segundo dados do Censo 2022 divulgados na última sexta-feira, 17. A cidade catarinense tem a maior proporção de pessoas de 15 anos ou mais de idade que sabem ler e escrever: 99,1%. Ou seja, praticante todo mundo lá é considerado alfabetizado. São João do Oeste tem 6.295 habitantes.

Segundo a pesquisa, em termos regionais, a região Sul detém o maior índice de alfabetização, que aumentou de 94,9%, em 2010, para 96,6%, em 2022. Santa Catarina liderou a lista de alfabetização entre os Estados, com 97,3%, seguido pelo Distrito Federal, com 97,2%.

Olhando por município, independentemente do tamanho, São João do Oeste, no extremo oeste do Estado de Santa Catarina, possui a menor taxa de analfabetismo, com 0,9%. Seguido de Westfália (RS), com 1,1%, Rio Fortuna (SC), com 1,2%, Águas de São Pedro (SP), com 1,2%, e São Vendelino (RS), com 1,3%.

Já entre os municípios maiores, com mais de 500 mil habitantes, se destacam Florianópolis (SC), com índice de analfabetismo de 1,4%, Curitiba (PR), com 1,5%, Joinville (SC), com 1,6%, Porto Alegre (RS), com 1,7%, e Santo André (SP), com 2,0%.

“A alfabetização é de responsabilidade dos municípios e está diretamente relacionada aos recursos que os municípios têm para investir em educação. A taxa de analfabetismo é menor nos municípios acima de 100 mil habitantes porque eles dispõem de mais recursos e infraestrutura para educação, além de outros fatores como localização, idade média e áreas urbanas ou rurais”, ressalta Betina Fresneda, analista da pesquisa.

O que dizem o Estado e o município

Ao Terra, o governo de Santa Catarina afirma que a pasta tem investido continuamente em políticas públicas voltadas para a educação básica e a erradicação do analfabetismo, tanto para crianças quanto para adultos que não tiveram a oportunidade de se alfabetizar anteriormente. 

“Desde o primeiro ano da nova gestão, a Secretaria de Estado da Educação trabalha na construção da Política de Alfabetização do Território Catarinense, em regime de colaboração com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime/SC) e outras instituições. Além disso, o Estado tem a oferta contínua de turmas de alfabetização dentro dos 40 Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs) e de 52 unidades prisionais”, disse a Secretaria de Educação do Estado, em nota.

O professor Claunei Paulo Weber, secretário municipal de Educação, Cultura e Esportes de São João do Oeste, afirma que a educação sempre fez parte dos princípios da cidade e que existe uma colaboração coletiva, incluindo pais, professores e entidades. 

“O empenho coletivo dos munícipes e da região incentiva o aprendizado e busca garantir que nenhuma criança fique para trás. As unidades escolares oferecem atividades de recuperação paralela e reforço. Quando há dificuldades, a família é chamada, a equipe se junta e se organiza para atender as necessidades das crianças, buscando soluções imediatas para qualquer empecilho. O foco do município de São João do Oeste é atender as crianças e estudantes, garantindo a alfabetização desde o início do ensino fundamental. Assim, após a alfabetização, as crianças podem aprender tranquilamente os demais conteúdos inseridos no currículo. Esse comprometimento com a educação tem sido fundamental para os resultados positivos que estamos celebrando hoje”, diz. 

A Secretaria de Educação de Florianópolis afirma que o município criou um programa voltado apenas para a alfabetização infantil, o Floripa Alfabetizada, que atua em parceria com o Criança Alfabetizada, do Ministério da Educação (MEC). 

“Na educação infantil, o Floripa Alfabetizada abrange crianças que estão na pré-escola, com idade de 4 e 5 anos, garantindo o acesso à função social das linguagens oral, escrita, literária e matemática por meio das interações e da brincadeira, promovendo a aprendizagem para a apropriação de novos conhecimentos. Para fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente matriculados na educação básica, em março, a Secretaria de Educação instituiu a Divisão de Alfabetização (DIALF)”, aponta em nota. 

Já para adultos, a pasta aposta na Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA). “Nesta modalidade de ensino, atualmente, a Secretaria de Educação possui 1.100 estudantes distribuídos em 22 localidades espalhadas pela Ilha e Continente”, afirma. 

Fonte: Redação Terra
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