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10 obras clássicas para conhecer no Dia do Leitor

Veja livros que oferecem grandes ensinamentos sobre temas importantes

7 jan 2025 - 12h32
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Está na hora de pegar um livro na estante! Em 7 de janeiro é celebrado o Dia do Leitor, data estipulada pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha, em 1928. A celebração é um lembrete sobre a importância da leitura na vida das pessoas. Contudo, com o passar dos anos, tem ocorrido uma queda no número de leitores. Conforme a 6ª edição da Pesquisa de Retratos da Leitura no Brasil, feita pelo Instituto Pró-Livro, Itaú Cultural e Ipec, o Brasil sofreu uma queda de 11,3 milhões de leitores em 2024, em comparação com 2015. 

O Dia do Leitor é uma ótima oportunidade para conhecer novos livros
O Dia do Leitor é uma ótima oportunidade para conhecer novos livros
Foto: Ground Picture | Shutterstock / Portal EdiCase

Com o intuito de mudar esse cenário, a autora de Língua Portuguesa do Fibonacci Sistema de Ensino, Margarete Xavier, lista algumas obras de literatura que funcionam como suporte para os vestibulares. A assessora pedagógica do Eduall, programa bilíngue da SOMOS Educação, Helena Maria Hoeschl Gonçalves, também recomenda livros em inglês para ajudar os brasileiros a estudarem e praticarem o idioma com uma leitura mais ampla. Confira!

1. Atlas Shrugged / A revolta de Atlas (1957)

Escrito pela norte-americana-russa Ayn Rand, o livro conta a história de um mundo distópico, em que o governo sufoca a liberdade e a inovação. Dagny Taggart luta para salvar sua ferrovia, enquanto enfrenta o colapso econômico causado por políticas intervencionistas. Paralelamente, os maiores gênios e empresários desaparecem misteriosamente, liderados por um homem enigmático chamado John Galt. O livro explora os conflitos entre individualismo e coletivismo, destacando a importância da liberdade e da mente criativa.

2. O Alienista (1882)

Escrito pelo brasileiro Machado de Assis, o livro conta a história do médico Simão Bacamarte, no vilarejo de Itaguaí, que decide dedicar-se ao estudo da mente humana, fundando a Casa Verde, um asilo para tratar os supostos loucos da região. Contudo, seus critérios de insanidade se tornam cada vez mais amplos, levando à internação de quase todos os habitantes. A história questiona os limites da razão e os excessos da ciência em sua busca por controle e conhecimento.

3. O Primo Basílio (1878)

Escrito pelo brasileiro Eça de Queiroz, o livro conta a história de Luísa, uma jovem sonhadora casada com o engenheiro Jorge. Ela se envolve em um caso extraconjugal com seu primo Basílio, que retorna a Lisboa após anos no exterior. Enquanto vive uma paixão proibida, ela é chantageada pela empregada Juliana, que descobre o segredo. A trama culmina em tragédia, revelando as ilusões e as consequências de um amor adúltero.

4. Amar, verbo intransitivo (1927)

Escrito pelo brasileiro Mário de Andrade, o livro conta a história da governanta alemã Fräulein que é contratada por uma família paulistana não apenas para educar, mas também para iniciar o jovem Carlos em questões amorosas. O romance aborda as descobertas do protagonista, enquanto critica os valores e as convenções da elite da época. Com lirismo e ousadia, Mário de Andrade retrata o amor como uma força incontrolável e universal. 

O livro “1984” é uma poderosa crítica ao autoritarismo e ao perigo da perda de autonomia individual
O livro “1984” é uma poderosa crítica ao autoritarismo e ao perigo da perda de autonomia individual
Foto: Arthur Bargan | Shutterstock / Portal EdiCase

5. 1984 (1949)

Escrito pelo britânico-inglês George Orwell, o livro conta a história de Winston Smith, que vive sob o domínio do Partido, liderado pela figura enigmática do Grande Irmão, em uma sociedade em que cada ação e pensamento são monitorados. Enquanto luta contra o sistema, envolvendo-se em um romance proibido e questionando as mentiras do regime, ele descobre o custo da resistência em um mundo onde a liberdade é ilusória. O romance é uma poderosa crítica ao autoritarismo e ao perigo da perda de autonomia individual.

6. The Little Prince / O Pequeno Príncipe (1943)

Escrito pelo francês Antoine de Saint-Exupéry, o livro conta a história de um príncipe que viaja por diferentes planetas, encontrando personagens que representam aspectos da sociedade adulta. Ao conhecer um aviador perdido no deserto, ele compartilha suas lições sobre o valor da amizade, do amor e da simplicidade. A obra reflete sobre a importância de ver o mundo com os olhos de uma criança e valorizar o que é essencial, mas invisível. 

7. The Old Man and the Sea / O Velho e o Mar (1952)

Escrito pelo norte-americano Ernest Hemingway, o livro narra a luta de Santiago, um pescador idoso, contra um gigantesco marlim no mar das Caraíbas. Após dias de esforço extremo, ele finalmente captura o peixe, mas durante o retorno, é atacado por tubarões, perdendo a presa. A história é uma reflexão sobre a perseverança, a solidão e a batalha entre o homem e a natureza.  

8. Alice's Adventures in Wonderland / Alice no País das Maravilhas (1865)

Escrito pelo inglês Lewis Carroll, o livro conta a história da jovem Alice em sua jornada por um mundo surreal e cheio de criaturas excêntricas. Ela cai em uma toca de coelho e encontra personagens como o Coelho Branco, o Chapeleiro Louco e a Rainha de Copas, vivenciando situações absurdas e desafiando a lógica. A obra explora temas de identidade, curiosidade e a fronteira entre realidade e fantasia. 

9. The Catcher in the Rye / O Apanhador no Campo de Centeio (1951)

Escrito pelo norte-americano J. D. Salinger, o clássico best-seller traz a história de Holden Caulfield, um adolescente que narra sua experiência de fuga e alienação após ser expulso de várias escolas. Enquanto perambula por Nova York, ele reflete sobre a perda da inocência, a solidão e a busca por identidade. O livro é uma crítica à sociedade adulta e à dificuldade de transição para a maturidade.  

10. Emma (1815)

Escrito pela inglesa Jane Austen, o livro conta a história de Emma Woodhouse, uma jovem inteligente e rica que se dedica a arranjar casamentos para seus amigos, acreditando ser uma ótima "casamenteira". No entanto, suas tentativas resultam em mal-entendidos e complicações, enquanto ela mesma descobre o amor verdadeiro. A obra explora temas de autoconhecimento, engano e a complexidade dos relacionamentos sociais e amorosos. 

Por Patrícia Buzaid

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