Como fazer um cronograma de estudo para o Enem 2024
Especialista explica qual é o melhor método e o que fazer para garantir sucesso nas provas deste ano
O Enem 2024 vai até esta sexta-feira, 14 de junho e as provas devem ser aplicadas no início do mês de novembro. Segundo o professor de Língua Portuguesa e coordenador pedagógico da 'Lítera Vestibulares', Victor Valente, os candidatos devem focar no estudo de conteúdos programáticos de maior incidência na prova, habilidades exigidas, leitura de gráficos, tabelas e a habilidade de relacionar textos e imagens, além de envolver uma redação semanal e treinar simulados regularmente.
Foi dada a largada para o maior vestibular do Brasil. As inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 encerraram na sexta-feira, 14 de junho. De acordo com o cronograma, as provas devem ser aplicadas no início do mês de novembro simultaneamente em todos os Estados brasileiros.
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Com a data já determinada, isso dá aos candidatos interessados quase seis meses para pegar firme nos estudos e arrasar nas provas.
Ao Terra, o professor de Língua Portuguesa e coordenador pedagógico da “Lítera Vestibulares” Victor Valente, vários alunos já estão estudando desde o início do ano, mas ainda é possível criar um cronograma eficiente e conseguir um bom resultado.
“Um cronograma de estudos que busque uma preparação adequada para o Enem deve levar em consideração dois critérios fundamentais: os conteúdos de maior incidência na prova e o treinamento das habilidades exigidas”, explica o especialista.
1. Criar uma base de conteúdo a partir conteúdos programáticos que são abordados na prova
De acordo com o professor, muito se fala que o Enem é mera leitura, mas isso está muito distante da realidade da prova.
“A verdade é que há, sim, diversos conteúdos programáticos cobrados - alguns, inclusive, de grande incidência, contado com mais de uma questão por ano - tipos e gêneros textuais, por exemplo, aparecem sempre na prova de Linguagens. Vale, então, guiar-se por esses conteúdos para estudar teoria e executar, em especial, as questões correspondentes a esses assuntos que estiveram nas edições anteriores do exame”, explica.
Em especial, com maior enfoque, caso necessário, nos assuntos mais desafiadores para o aluno.
2. Identificar quais habilidades tem mais dificuldade e se dedicar-se mais nelas
Valente aponta que leitura de gráficos, tabelas e a habilidade de relacionar textos e imagens são elementos tradicionais no Enem, por exemplo, e aparecem em diferentes áreas do conhecimento. Porém, muitos alunos têm dificuldade.
“Treinar questões que exercitem essas habilidades é também de grande valia. Além do mais, encaixar a produção de uma redação semanal é suficiente para uma boa preparação, sem tirar tempo do estudo de outras disciplinas”, destacou o professor.
3. Treinar simulados regularmente
Exercitar de forma regular é interessante para treinar tempo e estratégias de prova. Desta forma, o aluno descobre o que é melhor para ele.
“Entretanto, é bom ter cuidado com o excesso: o volume de simulados não pode concorrer com o estudo regular, além de ser interessante ter tempo para revisão dos erros cometidos antes do próximo simulado”, explica Valente.
Não é sobre estudar tudo
“Em resumo: não é sobre estudar tudo, mas sobre dar maior enfoque no que a prova tradicionalmente mais aborda (teoria e habilidades). A constância será grande aliada do candidato: a execução frequente de redações e simulados, com tempo posterior para revisão dos erros, sempre estará entre as melhores estratégias”, pontua Victor Valente.
Com as dicas anotadas, agora é aplicar e focar no resultado final. Bons estudos!