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Extensão do Enem para cursos da USP é 'questão de tempo'

Ministro da Educação celebrou adoção do Exame Nacional do Ensino Médio por cursos da USP

24 jun 2015 - 19h14
(atualizado em 5/10/2022 às 15h54)
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Para Renato Janine Ribeiro, extensão do Enem para mais cursos da USP é questão de tempo
Para Renato Janine Ribeiro, extensão do Enem para mais cursos da USP é questão de tempo
Foto: Facebook/renato.janineribeiro / Reprodução

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, comemorou nesta quarta-feira (24) a decisão da Universidade de São Paulo (USP) de adotar, em algumas unidades, o resultado do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) como alternativa ao vestibular para preenchimento das vagas na instituição.

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Para Janine, com o tempo, a USP poderá estender a medida aos demais cursos da universidade. “Fico contente que a minha universidade, a universidade que mais se destaca nas avaliações do Brasil tenha, finalmente, entrado no Enem e até mesmo no Sisu [Sistema de Seleção Unificada]. Ou seja, que ela esteja prestigiando uma iniciativa do MEC, do Brasil como um todo, que é um exame particularmente bom, bem qualificado, que é o Enem. Penso que é muito bom termos essa adesão da USP”, disse o ministro após encontro com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Na terça-feira (23), o conselho universitário da USP aprovou a medida que passa a valer já para a seleção de alunos das turmas de 2016. As unidades que adotarão a nova fórmula de ingresso na instituição reservarão 13,5% das vagas a serem preenchidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação. O Sisu leva em conta as notas obtidas pelos alunos no Enem. “O importante nisso, como em quase toda a questão da educação, é persuadir e não impor”, disse Janine.

As faculdades de Medicina e de Economia e Administração, além da Politécnica não adotaram o novo modelo de ingresso com base no Enem. Também não adotarão o Sisu, a Escola de Engenharia de São Carlos, o Instituto de Física (SP), o Instituto de Química de São Carlos e a Faculdade de Odontologia (SP). A Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU) são outras que não vão levar em conta o novo modelo de ingresso na USP .

Das 11.057 vagas dos cursos da USP para 2016, 225 estão reservadas a candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas (PPI) selecionados pelo Sisu. A forma como cada faculdade selecionará seus calouros pode ser acessada no endereço http://www.usp.br/imprensa/wp-content/uploads/Cursos_Sisu_USP.pdf.

Sessão da Câmara que discute Plano Municipal de Educação gera polêmica:
Agência Brasil Agência Brasil
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