Vale a pena utilizar inteligência artificial na reta final de preparação para vestibulares? Descubra
Professor recomenda que ferramentas serjam usadas de maneira consciente pelos estudantes
Em meio à maratona de vestibulares no fim do ano, os estudantes começam a pensar em alternativas para um melhor desempenho nas provas. Cada vez mais comum em nosso dia a dia, a inteligência artificial surge como uma das soluções.
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Mas, afinal, até que ponto vale a pena o estudante usar das famosas IAs? Em conversa com o Terra, Sandro Vimer Valentini Junior, Coordenador Pedagógico do Poliedro Curso de Campinas, no interior de São Paulo, afirmou que o método é válido, desde que feito de maneira crítica e consciente.
Para um uso adequado, segundo o educador, é importante que o estudante tenha o domínio da ferramenta e, também, a trate como um complemento, sem que seu estudo seja baseado na inteligência artificial.
"O primeiro ponto importante é entender que as ferramentas precisam ser colocadas também dentro de um conjunto de outros recursos para fazer essa preparação, ou seja, não é interessante que o aluno dependa única e exclusivamente da inteligência artificial na sua preparação", explicou à reportagem.
Como sugestão de uso, Valentini apontou a inteligência artificial como um ponto de organização da rotina de estudos e para a criação de um levantamento de assuntos recorrentes em vestibulares passados.
Novamente, porém, o coordenador pedagógico reforça a necessidade de domínio da inteligência artificial por parte do estudante: "É importante que o aluno saiba construir muito bem os seus comandos, então, e fazer a relação de temas recorrentes nas provas X, Y, né, ser muito específico em relação àquilo que está sendo buscado, para que a resposta ela venha mais bem recortada, mais bem direcionada".
Mesmo com o uso 'liberado' na reta final de preparação, Valentini deixa claro que o trabalho humano deve continuar sendo realizado pelos estudantes. Exercícios e criação de mapas mentais são exemplos a serem seguidos.
"O que não é interessante é que o candidato pense que a inteligência vai substituir o seu próprio trabalho, de realizar exercícios, de buscar construir aí algumas tarefinhas, alguns exercícios de leitura, de interpretação", continuou.