Estudantes indígenas e quilombolas de todas universidades federais receberão auxílio financeiro, anuncia MEC
A Bolsa Permanência abrangia 80% dos indígenas e quilombolas das universidades federais e agora será universalizada a todas as instituições
Neste ano, todos os indígenas e quilombolas estudantes de universidades federais terão acesso à Bolsa Permanência. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Camilo Santana, nesta sexta-feira, 26, durante o evento ‘Brasil unido pela Educação’, junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No ano passado, segundo o ministro, o governo expandiu a abrangência do programa para 80% dos indígenas e quilombolas nas universidades. “E quero aqui anunciar, já disse ano passado, mas já está nesse orçamento, vamos universalizar as bolsas de assistência estudantil para indígenas e quilombolas em todas as universidades em 2024”, complementou.
O auxílio é direcionado a estudantes indígenas, quilombolas, integrantes do Programa Universidade para Todos (Prouni) e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica que estudam em instituições federais de ensino superior.
Ao longo de 2023, o governo investiu R$ 234 milhões na Bolsa Permanência, atingindo 25 mil bolsistas. Foi o ano em que o primeiro reajuste nos valores, desde 2013, foi realizado. Segundo informações da Secretaria de Comunicação Social, quem ganhava uma bolsa de R$ 400 passou a receber R$ 700. No caso de indígenas e quilombolas, o valor foi de R$ 900 para R$ 1400.