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Estudantes realizam protestos em cidades brasileiras contra cortes na área da educação

Manifestações ocorreram nesta terça-feira em diferentes regiões. Críticas miraram a gestão do presidente Jair Bolsonaro. Ministério já havia voltado atrás em bloqueio

18 out 2022 - 20h44
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Diferentes cidades do País registraram nesta terça-feira, 18, protestos estudantis contra os cortes orçamentários na educação promovidos pelo governo federal. Os cortes foram anunciados neste mês e parte deles já foi revertido após a repercussão e a reação das instituições de ensino. Nesta terça, os alunos foram às ruas com críticas à gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Em São Paulo (SP), alunos se reuniram pela manhã em frente ao portão 1 da USP, localizado no Butantã, na zona oeste da capital paulista, o que provocou bloqueios de vias nas proximidades. O ato, organizado pela União Nacional do Estudantes (UNE), fechou a Avenida Alvarenga na altura da Avenida Afrânio Peixoto, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), terminando por volta das 9h30.

Universidades públicas, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) também tiveram protestos em seus arredores, que se estenderam a outros centros, como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), unidade Votuporanga.

As passeatas não ficaram restritas aos câmpus: em Brasília (DF), manifestantes se reuniram em frente ao MEC, onde parte dos presentes levou faixas de apoio ao candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disputa o segundo turno das eleições contra o atual chefe do Executivo.

O MEC foi um dos mais afetados pelos cortes orçamentários. De acordo com o Ministério da Economia, cerca de R$ 1,3 bilhões seriam bloqueados. No entanto, no começo de outubro, o governo voltou atrás. De acordo com o ministro da Educação, Victor Godoy, através do Twitter, não houve cortes efetivos, e sim um controle temporários de gastos públicos. No dia 7, o ministro anunciou a flexibilização desse teto para universidades e institutos federais.

Estadão
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