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Governo de SP vai distribuir 750 mil chips a alunos e professores da rede estadual

De acordo com a secretaria estadual da Educação, os chips serão destinados a alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio que estão em situação de pobreza e são inscritos no CadÚnico

14 out 2020 - 14h49
(atualizado às 19h49)
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A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 14, a compra de 750 mil chips de telefone celular para alunos, professores e servidores. De acordo com a pasta, 250 mil unidades serão destinadas a professores e servidores, com 5 gigas de internet, além de acesso a ligações e mensagens de SMS. Os 500 mil chips para os alunos terão 3 gigas de internet e devem atender os estudantes mais vulneráveis. Receberão os chips alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio que estão em situação de pobreza e extrema pobreza e são inscritos no CadÚnico. O investimento será de R$ 75 milhões e os chips devem ser distribuídos a partir de novembro.

"Os chips vão dar acesso a aplicativos e sistemas que não utilizam dados patrocinados pelo Centro de Mídias, além de ligações e mensagens de SMS para professores. Será uma importante ferramenta para buscarmos os estudantes que estão fora da escola", afirmou Rossieli Soares, secretário estadual da Educação.

O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP / Estadão

O governo do Estado também transferiu o ponto facultativo de 15 de outubro, Dia do Professor, para a sexta-feira, 16, para todos os servidores da educação que trabalham em escolas, Diretorias Regionais de Ensino, Centro de Mídias SP, Fatecs e Etecs.

Durante a entrevista, quando questionado sobre reprovações, Soares afirmou não ser favorável a elas, mas disse que o Estado também defende que existam parâmetros mínimos do que os alunos devem entregar e que isso está em discussão.

"Não somos a favor de reprovação. Mas é preciso termos parâmetros do mínimo que se deve entregar e teremos normas específicas sobre isso na semana que vem. Temos o objetivo de estabelecer o mínimo de atividades, presença, e o aluno terá toda a oportunidade de recuperação. Não dá pra deixar ninguém pra trás, mas também não pode progredir de qualquer maneira", afirmou.

Testagem de alunos

Nesta quinta-feira, 15, começa a testagem para covid-19 de alunos e servidores da rede estadual em unidades de ensino da região metropolitana de São Paulo. O inquérito vai testar cem alunos de cada escola e os servidores que atuam na unidade. No decorrer do mês, de acordo com o governo, a testagem começa nas demais escolas. Serão cem unidades de ensino no total.

"Começa amanhã a testagem para o coronavírus de 19 mil alunos e servidores das escolas públicas estaduais. São 10 mil estudantes e 9,3 mil profissionais da educação das escolas em todas as regiões do Estado", disse o governador João Doria (PSDB).

Estadão
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