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Governo do Paraná pede retirada do livro 'O Avesso da Pele' das escolas

O livro foi criticado por uma diretora de uma escola do Rio Grande do Sul, que considerou a linguagem de "baixo nível" para adolescentes

5 mar 2024 - 22h42
(atualizado às 23h39)
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Resumo
A Secretaria de Educação do Paraná irá retirar 'O Avesso da Pele' das escolas do Estado, por considerar que o conteúdo seria inadequado para exposição a menores de 18 anos. A obra faz parte do PNLD desde 2022, mas recebeu grande repercussão após críticas feitas por uma diretora de uma escola do Rio Grande do Sul.
Governo condena tentativa de censurar livro 'O Avesso da Pele'
Governo condena tentativa de censurar livro 'O Avesso da Pele'
Foto: Divulgação

A Secretaria de Educação do Paraná vai retirar de circulação o livro O Avesso da Pele das escolas do Estado. A decisão da gestão do governador Ratinho Jr. ocorre após polêmicas envolvendo a obra vencedora do Prêmio Jabuti de melhor romance literário de 2021.

Segundo a revista Veja, a pasta alegou que a determinação obedece a estatutos legais da lei brasileira, de salvaguarda à criança e ao adolescente, no que diz respeito à exposição de determinados conteúdos. A secretaria considera que o livro tem expressões, jargões e descrição de cenas de sexo explícito que podem ser considerados inadequados para exposição a menores de 18 anos.

A obra faz parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) desde 2022. Assim, O Avesso da Pele está incluso em um catálogo de vários livros que, segundo o Ministério da Educação, podem ser escolhidos pelas escolas para compor a sua rotina pedagógica.

No entanto, na última semana, uma diretora de uma escola no Rio Grande do Sul se revoltou com o conteúdo do livro, que disse ter "vocabulários de tão baixo nível". Janaína Venzon, da Escola Ernesto Alves, considerou a obra inadequada para alunos do ensino médio. A publicação gerou grande repercussão, tendo o livro atingido seu pico de pesquisas no Google após a diretora ser acusada de censura.

Apesar da decisão da secretaria do Paraná, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, onde foi feita a crítica pela diretora, afirmou que não vai retirar o livro das bibliotecas da rede estadual de ensino.

Fonte: Redação Terra
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