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Greve dos caminhoneiros paralisa 93 instituições federais

Expedientes acadêmico e administrativo de universidades e institutos foi total ou parcialmente paralisado

30 mai 2018 - 12h49
(atualizado em 6/6/2018 às 14h13)
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Dos 127 institutos e universidades federais, ao menos 93 tiveram atividades total ou parcialmente suspensas devido à greve dos caminhoneiros. São no mínimo 43 universidade e 48 institutos nessa situação. O movimento causou desabastecimento de combustíveis em diversas cidades, dificultando o deslocamento de alunos, professores e demais funcionários das instituições.

Das 63 universidades federais, 35 tinham as atividades acadêmicas completamente paralisadas nesta terça-feira (29) e, em 10, houve suspensão parcial. O expediente administrativo foi paricialmente afetado em 24 universidades, e em 7 a paralisação foi total. Os números foram fornecidos ao Terra pelo Ministério da Educação. Uma das 64 universidades não forneceu informação ao MEC.

Na rede federal de educação profissional, 32 institutos tiveram paralisação total das atividades, e em 16 a suspensão foi parcial. Nesse caso, não há dados disponíveis que discriminem o expediente administrativo do acadêmico. Todos os institutos prestaram informação ao ministério.

Na segunda-feira (28), eram 53 institutos com atividades paralisadas parcial ou totalmente, e 42 universidades. De acordo com o MEC, não é possível comparar os números de terça com os de segunda-feira.

A quantidade de instituições que prestou informações ao ministério foi maior no levantamento mais recente. É possível que uma universidade com as atividades paralisadas há dias tenha sido computada apenas na última aferição, por exemplo.

O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, em entrevista no MEC
O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, em entrevista no MEC
Foto: Mariana Leal/ MEC / Divulgação

Ministro se diz preocupado

Na terça-feira, o ministro da educação Rossieli Soares da Silva deu entrevista a jornalistas para falar sobre o Exame Nacional do Ensino Médio, mas também foi perguntado sobre os reflexos da greve dos caminhoneiros.

Ele afirmou que acompanhava a situação de perto junto com outros ministros e o presidente Michel Temer. “Lembrando que o MEC tem sob sua gestão 50 hospitais universitários, então a preocupação é gigantesca”. Silva disse que houve problemas de fornecimento de alimentos.

De acordo com o ministro, há conversas diárias com os gestores das instituições federais de ensino. A situação, diz, é avaliada localmente. “De ontem para hoje [terça] teve melhora nos números de atendimento à sociedade”.

A greve dos caminhoneiros foi deflagrada em 21 de maio, e colocou o governo federal sob pressão. O movimento dá sinais de arrefecimento, mas ainda causa carestia de combustíveis em diversas cidades. Nesta quarta (30), os petroleiros deflagraram greve. Uma das pautas é a solidariedade aos caminhoneiros.

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Fonte: Redação Terra
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