Cartões magnéticos

As informações que identificam cada cartão de crédito, de banco ou de lojas (incluindo dados do titular) são geralmente gravadas em tarjas magnéticas no verso do plástico, com capacidade para cerca de 100 bytes. Ao passar o cartão no leitor, a alteração da frequência da corrente elétrica forma os códigos que são interpretados pela máquina. A tecnologia também é utilizada em chaves magnéticas, como aquelas utilizadas em quartos de hotel, por exemplo.

No mercado já há alguns anos, os chips devem ser os substitutos da tarja magnética. Mas não por muito tempo. O CIO do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), Carlos Sampaio, prevê que a tecnologia de proximidade será, no futuro, amplamente utilizada para produzir cartões com sensor - dependendo da situação, o usuário sequer precisará removê-lo da carteira para utilizá-lo.

Segundo Sampaio, o custo ainda é alto em comparação à confecção de um cartão de plástico. "Na hora em que essa tecnologia baratear, ela vai ter outros usos", prevê.

foto: Getty Images