Para o professor Elie Ghanem, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), este tema tem relação com a polêmica dos chips nos uniformes, confundir vigilância e controle com atenção e carinho. "Cada indivíduo tem direito à individualidade. (...) Por que as crianças não têm esse direito (à intimidade)?"
Ghanem explica que esse tipo de decisão costuma ser arbitrária - os estudantes não são consultados. Algumas pessoas podem se sentir mais seguras e concordar com a vigilância, mas outras podem querer esconder alguma intimidade, não que estejam fazendo algo errado.
O professor afirma que o excesso de vigilância gerado pelas câmeras "é a destruição de um espaço de intimidade, entre outras coisas".