Embora representem grandes catástrofes naturais e provoquem temor em quem resida nas proximidades, os vulcões também são considerados fontes de observação científica sobre o que acontece nas entranhas da Terra. "As lavas, os gazes e as cinzas expelidos durante as erupções fornecem novos conhecimentos de como os minerais são formados e onde recursos de interesse econômico para a humanidade podem se localizar", pondera o professor Claudio Terezo, autor do Novo Dicionário de Geografia e professor da Escola São Paulo da Cruz, em Osasco.
Tecnicamente, um vulcão pode ser descrito como uma estrutura geológica, muitas vezes em formato de cone, que tem origem na emissão de magma, gases e partículas. Segundo o professor Terezo, os vulcões entram em erupção "devido às atividades endógenas (ou seja, do interior da Terra), que são processos e eventos que permitem e provocam a ascensão de material magmático (lavas, gazes e cinzas) do interior da Terra à superfície, numa liberação espetacular do calor interno acumulado através do tempo".
Ainda não existe consenso sobre quando um vulcão é ativo ou não. Em algumas formações, ocorreram várias erupções nos últimos milhares de anos, mas atualmente elas não estão em atividade. Hoje, apenas alguns vulcões encontram-se em estado permanente de erupção, como o Stromboli, nas Ilhas Lipari, próximo da Sicília, na Itália, e o Izalco, localizado em El Salvador. Na América do Sul, o Sangay e o Cotopaxi, ambos no Equador, também têm constante atividade.