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Irmãos com mais de 140 pontos de QIs são aceitos em ‘sociedades de superdotados’

Theo e Lis Costa Ribeiro têm aprendizagem mais avançada que as demais crianças

25 out 2023 - 05h00
(atualizado em 26/10/2023 às 05h00)
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Theo e Lis são irmãos com superdotação e tem aprendizagem mais acelerada
Theo e Lis são irmãos com superdotação e tem aprendizagem mais acelerada
Foto: Arquivo pessoal

A princípio, Theo e Lis Costa Ribeiro são duas crianças perfeitamente normais: brincam, fazem bagunça, vão à escola, têm amiguinhos, andam de bicicleta, e curtem a vida com os pais. O que fica escondido a olho nu é que ambos são ‘superdotados’, ou seja, têm um desenvolvimento mais acelerado do que o considerado normal. Com 7 e 3 anos, respectivamente, a duplinha têm 146 e 143 pontos de QIs (Quociente de Inteligência). 

Mesmo tão novos, os dois já fazem parte de sociedades internacionais voltadas para esse público. Theo é membro da Mensa, Intertel e IIS (Infinity International Society), enquanto Liz foi aceita pelas duas últimas. 

Em entrevista ao Terra, o pai das crianças, Ygor Tazinaffo Ribeiro, contou que ele e a esposa, Jessica Costa Ribeiro, descobriram a superdotação do primogênito há cerca de dois anos, quando ele começou a frequentar a escola presencialmente. Antes disso, o menino estudava em casa, devido a pandemia da covid-19, e aprendeu a ler e escrever com 3 aninhos. 

“Depois de mais ou menos um mês, a escola chamou a gente para conversar, perguntando se a gente já tinha feito algum teste de inteligência com ele, porque ele estava tendo um desempenho muito acima do que os coleguinhas da turma. É como se ele tivesse um potencial bem mais avançado em relação aos demais. É como se ele tivesse numa série à frente, vamos colocar assim”, explica.

A escola recomendou que os pais fizessem um teste de QI com um neuropsicólogo, profissional capacitado para realizar a avaliação, e após seis dias de análise, veio o resultado: Theo é considerado um gênio. 

Matemática e inglês podem ser difíceis para a maioria das pessoas, mas para o pequeno, a memorização é surpreendente. Ygor confessa que, até então, isso era considerado comum por eles, mesmo porque o menino era o primeiro filho do casal. “Não tínhamos essa base de comparação.” Já com a Lis, o processo foi mais fácil, pois eles já tinham o histórico do irmão. O desenvolvimento dela foi bem parecido com o do irmão, então, o teste foi aplicado bem próximo da menina completar 3 anos. 

Habilidades

Theo, Lis e Yuri, com os pais, Ygor e Jessica
Theo, Lis e Yuri, com os pais, Ygor e Jessica
Foto: Arquivo pessoal

Os dois têm uma capacidade incrível de memorização, falam muito bem e nunca se contentam com uma resposta simples. Por isso, os pais precisam sempre buscar informações novas para suprir a curiosidade dos pequenos, porque respostas superficiais não contentam a dupla.

“Eles vão entrando, entrando, entrando no detalhe. É como se você fosse abrindo abas na sua busca pelo Google até chegar lá na raiz da essência da coisa. Daí eles ficam satisfeitos. Então muitas vezes uma pergunta leva num caminho que são dias de conversas e explicações”, afirma Ygor. 

O pai classifica como desafiador, pois é necessário ter paciência para explicar cada dúvida nova que surge, e saber qual estímulo certa para dar aos filhos. 

Mesmo pequeno, Theo já tem um canal no Youtube. Na plataforma, ele explica como funcionam os foguetes, as profissões, como jogar xadrez, e até sobre os dinossauros, todos temas que surgiram da sua própria curiosidade. 

“Os vídeos que tem lá no canal são basicamente o que a gente explica para ele. Se você der uma olhada em um dos vídeos, consegue ver a estrutura que a gente tem que passar para conseguir fazer ele ficar satisfeito com a explicação de uma das perguntas”, relata o pai. 

De família?

O caminho dos dois é seguido pelo irmão mais novo, Yuri, que tem um ano. O pai conta que o desenvolvimento é bem parecido com os dois, e em alguns aspectos, está até se desenvolvendo mais rápido. “A gente não sabe se é dele mesmo, porque ele é assim, ou se é porque ele tem o estímulo dos irmãos mais velhos na bagunça. A gente não sabe o que a gente faz com esses três, na realidade. A gente está ficando maluco”, brinca. 

Yuri já apresenta indícios de que seguirá os passos dos irmãos
Yuri já apresenta indícios de que seguirá os passos dos irmãos
Foto: Arquivo pessoal

Os pais farão um teste genético para saber se a superdotação dos filhos é algo do DNA da família. Os exames serão feitos na Europa, conforme explica Fabiano de Abreu, neurocientista, pelo Centro de Pesquisa e Análise Heráclito.

O material genético dos cinco será enviado a um laboratório francês, e demora cerca de dois meses para ficar pronto. “Eles vão fazer todo o mapeamento genético da nossa família inteira e como ela influencia na inteligência. Estamos ansiosos para ver o resultado disso”, finaliza Ygor.

Fonte: Redação Terra
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