Jubilut indica 4 métodos de estudo para quem quer passar no vestibular
Está ficando ansioso com a chegada das provas? Respire fundo porque estes métodos podem ajudar muito
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e outros vestibulares já têm data marcada, e essa é a hora que muito vestibulando começa a ficar ansioso, sem saber o melhor caminho para se preparar. Pensando nisso, o professor e biólogo Paulo Jubilut compartilhou alguns métodos de estudo que podem tornar o processo de aprendizado mais assertivo, seja dentro de um cursinho ou estudando sozinho.
O professor aponta que é essencial montar um plano de estudos que seja ajustado à rotina do estudante e leve em consideração o tempo restante até o dia da prova. "O ideal é que você tenha diariamente entre 2 e 8 horas disponíveis de estudo líquido. A necessidade de mais ou menos tempo vai depender da concorrência do seu curso", explica Jubilut.
Abaixo, confira as dicas compartilhadas pelo professor.
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Técnica Feynman
Esse é um método de quatro passos no qual o aluno pode se tornar professor. Foi criado pelo físico Richard Feynman, pioneiro em eletrodinâmica quântica e ganhador do Prêmio Nobel. O passo a passo é:
- Explicar
- Ensinar
- Examinar
- Reavaliar.
Primeiro o estudante precisa colocar o tópico de aprendizado escolhido no topo de uma página e, em seguida, escrever tudo que se sabe sobre ele. Depois disso, ele vai ensinar - ou fingir ensinar - o que sabe para uma criança ou amigo.
O terceiro passo é reconhecer onde o conhecimento está em falta para se aprofundar nos estudos e compreender o conceito completamente. Por fim, o estudante precisa revisar o conteúdo, organizando suas ideias de uma maneira que elas façam sentido e que o conceito esteja explicado corretamente.
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Técnica da Revisão Espaçada
O método foi baseado na teoria do psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus. Por meio de provas teóricas e práticas, ele demonstrou a maneira que o cérebro humano vai esquecendo os tópicos que foram aprendidos em determinado momento. É como uma curva que desce, bem rapidamente. De acordo com o estudioso, o cérebro começa a esquecer uma informação imediatamente após aprender um novo conteúdo.
A partir desta pesquisa foi criada a Técnica da Revisão Espaçada, que orienta o aluno a revisar com determinada frequência o conteúdo estudado. Para aplicar o método, a pessoa precisa revisar o conteúdo no dia seguinte ao estudo, novamente após uma semana e por fim, depois de um mês. Este método exige organização e compromisso do estudante com as datas.
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Método SQ3R/EPL2R
O Método SQ3R ou Método de Estudo Robinson, criado pelo psicólogo Francis P. Robinson, foi usado até para acelerar o ensino de soldados universitários na Segunda Guerra Mundial. O vestibulando que vai fazer o Enem também pode se beneficiar dela. A técnica tem cinco passos:
- Explorar
- Perguntar
- Ler
- Rememorar
- Repassar.
Daí vem a sigla EPL2R, ou SQ3R em inglês.
Para aplicar o método, o aluno precisa ser curioso sobre o tópico de estudo e explorar do que se trata antes de entrar no conteúdo, fazendo pesquisas e lendo mais sobre.
Depois disso, deve elencar dúvidas e perguntas que não ficaram claras durante sua exploração. Após elaborar as perguntas, é necessário realizar uma leitura ativa do material de estudos e analisá-lo com atenção. Ao finalizar estas etapas, o estudante vai relembrar o que foi estudado fazendo um resumo em papel do que aprendeu, com suas próprias palavras. Depois, deve repassar, sozinho ou com colegas, todo o conteúdo para fixar na memória.
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Método de Cornell
Este é um método de anotação criado por um professor da Universidade Cornell, que tem como objetivo fazer o aprendizado se tornar mais simples, sem que o aluno precise decorar o conteúdo.
Para aplicar a técnica basta lápis ou caneta e uma folha de papel. O estudante precisa dividir a página em três partes: na lateral da folha ele vai anotar os tópicos mais importantes da aula, na parte maior as anotações gerais, e na parte inferior do papel irá resumir o que aprendeu. O método pode ser usado tanto em sala de aula, quanto na hora de estudar sozinho em casa.
Confira um exemplo de como aplicar o Método Cornell:
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