Dos 13 mil médicos solicitados por prefeituras para atuar em áreas carentes, pelo Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), 4.392 se inscreveram, e 3.800 assinaram contrato. O número equivale a 29% das vagas abertas. Dos 2.856 municípios inscritos no programa, 1.291 receberam médicos do programa.
O Ministério da Saúde informa que o país necessita de 54 mil graduados em medicina para preencher os cargos criados entre 2003 e 2011. Nesse período surgiram 147 mil vagas para 93 mil profissionais. No Brasil, há 1,8 médicos para cada mil habitantes, índice inferior ao da vizinha Argentina, que tem 3,2, e do México, com 2.
Para igualar-se à Inglaterra, país que inspirou o Sistema Único de Saúde e que o Ministério da Saúde cita como exemplo, o Brasil precisaria de mais 164 mil médicos. No país europeu a relação é 2,7 médicos para cada grupo de mil habitantes.
O Provab é uma tentativa de levar médicos para as áreas carentes do país. O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira que 821 profissionais estão atuando pelo programa em 333 municípios dos quatro estados da Região Sudeste - contingente que atende a 32% da demanda das secretarias de saúde, de 2.519 médicos.
Neste edição do Provab, a região que contou com maior número de médicos e municípios participantes foi a Nordeste, que está com 2.241 profissionais em 645 cidades. O Centro-Oeste está com 227 médicos contratados para 91 cidades. A Região Norte tem 199 profissionais em 86 municípios.
Minas Gerais é o estado do Sudeste com maior número de participantes: são 398 profissionais em 182 municípios. Em São Paulo, são 186 médicos em 91 municípios; no Rio de Janeiro, 148 profissionais em 32 cidades. A região Nordeste foi a que contou com o maior número de médicos e municípios participantes. Ao todo, são 2.241 profissionais em 645 cidades. Na Região Sul, 152 municípios receberam 312 médicos.
Dos 3.800 médicos que aderiram ao Provab, cerca de 20% estão em municípios com população rural e pobreza elevada. As periferias dos grandes centros também receberam 20% dos profissionais.
Fabio Ivamoto Peetsaa e Vinicius Zanotti (primeiro e terceiro da esq. para a dir.) saíram de São Paulo para construir a escola de bambu na Libéria
Foto: Escola de Bambu / Divulgação
O construtor Peetsaa projetou um sistema de produção de energia elétrica a partir de ímãs de HDs de computador
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A escola vai atender mais de 350 crianças da comunidade de Fendell, na periferia da capital Monróvia
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Segundo Zanotti, a equipe viveu em um galpão improvisado, sem acesso à energia elétrica. O mosquiteiro sobre o colchão evidencia a preocupação com doenças, como a malária
Foto: Escola de Bambu / Divulgação
Os liberianos ajudaram a equipe na construção da escola, que tem como matéria-prima principal o bambu
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Segundo Vinicius Zanotti, por falta de recursos a alimentação do grupo era precária
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As obras foram custeadas com doações de brasileiros
Foto: Escola de Bambu / Divulgação
Um arquiteto brasileiro, responsável pelo projeto da escola, esteve na Libéria por 35 dias e coordenou a fase inicial das obras
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A ideia é que a nova escola substitua um galpão em condições precárias, também feito com bambu, onde as crianças tinham aulas
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Os materiais de construção utilizados na obra são importados
Foto: Escola de Bambu / Divulgação
Nesta imagem, Zanotti aparece ao lado do liberiano que inspirou o projeto da escola de bambu, Sabato Neufville
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Pelo menos 350 crianças serão beneficiadas pela nova escola na Libéria
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As crianças fizeram desenhos em agradecimento que serão entregues aos doadores da campanha pela contrução da escola
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Imagem mostra um dos quatro módulos da escola pronto
Foto: Escola de Bambu / Divulgação
Zanotti e Peetsaa precisaram enfrentar doenças e o medo da violência para conseguir concluir a obra