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Menino chora ao relatar bullying contra a mãe cadeirante e caso comove a internet

Vídeo gravado do momento conta com mais de 140 mil visualizações no Instagram

4 dez 2024 - 17h03
(atualizado às 17h55)
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Fillipe, de 9 anos, compartilhou um vídeo depois das imagens viralizadas em que agradece o apoio
Fillipe, de 9 anos, compartilhou um vídeo depois das imagens viralizadas em que agradece o apoio
Foto: Reprodução/Instagram/@deborasobrerodas

Um vídeo comovente de Fillipe Ayres, de 9 anos, desabafando sobre o bullying que sofre na escola por ter uma mãe cadeirante viralizou nas redes sociais e já acumula mais de 140 mil visualizações. A gravação foi feita por sua mãe, Débora Rosa, após o garoto voltar para casa chorando na última quarta-feira, 27. O caso aconteceu em Itaguaçu, distrito de São Simão, no sudoeste de Goiás.

No vídeo, Fillipe relata à mãe que é alvo de piadas dos colegas devido à deficiência física dela. Débora ficou paraplégica há quatro anos após um acidente de carro e utiliza uma cadeira de rodas.

“Ele (o colega) fica falando que a senhora não é boa. O principal motivo é que ele fica aproveitando da senhora, que a senhora é cadeirante”, disse o menino, entre lágrimas.

Tentando consolar o filho, Débora o orienta a não dar importância às palavras dos colegas. A gravação, feita no calor do momento, foi publicada por ela como um alerta para a necessidade de ensinar as crianças a respeitar as diferenças. "Precisamos focar em ensinar a criança a respeitar a diferença do próximo, isso pode afetar psicologicamente outras crianças. A criança transmite o que recebe em casa", escreveu Débora na legenda do post.

Após a repercussão, Fillipe gravou outro vídeo em que compartilhou ter se preocupado que a repercussão poderia causar problemas na escola. Mas, ele afirmou estar mais tranquilo e agradeceu o apoio. "Mas agora já estou me sentindo um pouco melhor", disse.

Débora utiliza as redes sociais para mostrar sua rotina como cadeirante e aproveitar a visibilidade para conscientizar sobre temas relacionados à inclusão. O Terra buscou posicionamento da Secretaria de Educação de São Simão, mas não obteve retorno até a publicação.

Fonte: Redação Terra
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