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Na contramão do governo federal, Tarcísio anuncia ampliação de escolas cívico-militares

Mais cedo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares

12 jul 2023 - 22h13
(atualizado às 22h45)
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O governador Tarcísio de Freitas em visita a uma escola militar
O governador Tarcísio de Freitas em visita a uma escola militar
Foto: Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

Após o governo federal anunciar o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado na gestão Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi na contramão e anunciou a ampliação das escolas cívico-militares no Estado.

Em uma publicação numa rede social, nesta quarta-feira, 12, Tarcísio usou sua experiência pessoal para defender as escolas do tipo. "Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O Governo de São Paulo vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado", escreveu.

O que diz a decisão do governo Lula

A medida de encerrar com o Pecim foi anunciada por meio de comunicado enviado aos secretários de Educação de todo o País, de acordo com informações do Estadão.

As escolas cívico-militares não serão fechadas, mas, aos poucos, haverá um processo de desmobilização das forças armadas, tornando tais unidades de ensino comuns às outras. Assim, não haverá nenhuma interrupção no ano letivo nessas escolas.

O que são escolas cívico-militares

Instituído em 2019, o programa de escolas cívico-militares possibilitava a conversão de escolas públicas para o modelo cívico-militar. Sob esse formato, educadores civis assumiam a responsabilidade pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa ficava a cargo dos militares.

Conforme informações disponíveis no site do programa, vinculado ao portal do Ministério da Educação (MEC), aproximadamente 200 escolas aderiram a esse formato até o ano de 2022.

O formato estabelecia uma parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa, com o objetivo de fornecer apoio às escolas que optassem pelo novo modelo, incluindo a preparação das equipes civis e militares que atuariam nessas instituições.

Fonte: Redação Terra
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