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Ministro da Educação assume erros de português em ofício

Abraham Weintraub disse no Twitter que 'erros acontecem'. 'Estado' mostrou que, em ofício a Paulo Guedes, palavra foi escrita de forma errada duas vezes

31 ago 2019 - 00h38
(atualizado às 08h58)
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Abraham Weintraub, ministro da Educação.
Abraham Weintraub, ministro da Educação.
Foto: Renato Costa / Frame Photo / Estadão Conteúdo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta sexta-feira, 30, pelo Twitter que "erros acontecem". Ele se referia a uma matéria do Estado que mostrou dois erros em um ofício assinado por ele e encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, onde a palavra paralisação foi escrita com a letra z. O ministro também cita "suspenção" de pagamentos. A grafia correta das palavras é paralisação e suspensão. "Minha responsabilidade. Não escrevi, mas li e deixei passar (...). Erros acontecem."

No documento, Weintraub alerta que os recursos previstos para o ministério em 2020 são insuficientes para a prestação de serviços públicos, como a compra de livros escolares, e podem levar à interrupção das atividades em universidades públicas.

O ministro pediu aumento de R$ 9,8 bilhões em verbas previstas para as chamadas despesas discricionárias (aquelas que não são obrigatórias, como pagamento de servidores e aposentados). Com o incremento, os recursos previstos para esses gastos, que incluem o custeio de programas e investimentos, alcançariam R$ 26 bilhões.

"Com a redução de bolsistas de mestrado e doutorado, há paralização (sic) de pesquisas e risco de evasão de pesquisadores para atuação no exterior, comprometendo o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país", alerta o ministro na página 4 do ofício, de 15 de agosto deste ano.

"O referencial monetário apresentado ao MEC impossibilita a destinação de menos da metade do orçamento que as universidades e institutos possuem atualmente. Com isso, haverá a paralização (sic) de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica (EPT)", afirma o ministro na página 6.

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