No quadro-negro da sala de aula da professora Elieth Portilho estão fotos de pássaros e frutas do Cerrado
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil
As cartilhas falam de temas rurais e práticas do campo e foram elaboradas pela professora e os alunos. É com esse material que ela alfabetiza as crianças no Centro de Ensino Fundamental Pipiripau 2, localizada em um núcleo rural em Brasília
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil
Em mais de 20 anos de magistério, a professora chegou a atuar em escola da área urbana, mas percebeu que seu caminho estava mesmo no campo. As pessoas têm um preconceito: você vai fazer mestrado para continuar em uma escolinha do campo?, perguntam Aí é que temos que estudar para recuperar essa perda histórica de exclusão da escola do campo, que sempre foi relegada, defende.
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil
As dificuldades que enfrentou na escola por ser surda despertaram o interesse de Adriana Gomes Batista em seguir o magistério para tornar mais fácil o aprendizado de crianças na mesma condição
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Atualmente, ela é professora da rede pública de ensino do Distrito Federal e dá aulas na Escola Bilíngue Libras e Português Escrito
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
Policiais na porta da sala de aula, portões trancados e muros altos. Esse é cenário das aulas de português do professor Alan Araújo da Silva aos adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Unidade de Internação de Planaltina
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
O professor Alan é um dos 5.036 educadores que dão aulas a pessoas privadas de liberdade em todo o país, conforme determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Foto: Agência Brasil
Com muitos alunos com histórico de abandono escolar, o professor busca alternativas para despertar o interesse dos jovens
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil
Na unidade de internação a atenção à segurança é maior e é preciso estar preparado para eventualidades
Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil
O professor Solon da Nóbrega não nasceu em uma comunidade quilombola, mas desde 1997 se dedica a esse trabalho. Ele é responsável pela formação técnica no Centro de Alternância Ana Moreira. Este ano, desenvolveu o projeto Coisa de Preto, levando a dança, a religiosidade e a cultura afrodescendente para a sala de aula
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
O projeto será permanente e o objetivo é aumentar a autoestima dos alunos e resgatar a cultura que está se perdendo
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil
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Em 2012, o Brasil tinha 2,3 milhões de professores. Entre eles, 415 mil (20%) se dedicam à educação para a diversidade, como para indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência (educação especial) e privadas de liberdade. O número desses profissionais cresceu 1,5% de 2011 para 2012, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Nas salas de aula, esses professores devem garantir o resgate da cultura dos povos, o ensino de direitos e das políticas públicas, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Cada situação impõe desafios aos docentes. Por exemplo, de acordo com a &&&resolução do Conselho Nacional de Educação, 11,8% das pessoas que estão presas ou em centros de reabilitação são analfabetas e 66% não chegaram a concluir o ensino fundamental. 'O tempo que passam na prisão (mais da metade cumpre penas superiores a nove anos) seria uma boa oportunidade para se dedicar à educação', diz o texto.
Para os alunos da educação especial, as aulas devem visar técnicas e recursos específicos para garantir a inclusão.
No Dia do Professor, a Agência Brasil apresenta reportagens com alguns desses profissionais que contaram suas experiências, sua carreira, como é o dia a dia e os obstáculos enfrentados, como falta de água na escola. Eles acreditam que pela sala de aula é possível mudar a realidade do país.