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Pesquisador brasileiro tem 'dedo' em trajetória de francês que levou ouro na natação

O francês Leon Marchand bateu o recorde olímpico no último final de semana de Paris-2024

31 jul 2024 - 20h18
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Leon Marchand
Leon Marchand
Foto: REUTERS/Evgenia Novozhenina

O francês Leon Marchand fez história na Olimpíada de Paris-2024, ao bater o recorde olímpico nos 400m medley e garantr a medalha de ouro olímpica. Na trajetória desse fenômeno, considerado o 'Phelps francês', há 'dedo' e cérebro de um brasileiro: Peterson Silveira, de 37 anos, pesquisador especialista em biomecânica.

  • A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, Peterson é pesquisador em Rennes, no norte da França, e foi recrutado pela natação francesa para auxiliar na evolução de atletas – como, no caso, de Marchand. Tudo começou com um edital do projeto Neptune (sigla para 'Natação e Paranatação, Todos Unidos por Nossas Estrelas', em tradução livre), durante a pandemia da Covid-19.

Peterson aplicou para a vaga e foi selecionado. Do trabalho que tinha na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), migrou para um laboratório francês da Universidade de Rennes 2.

Foto: Reprodução/X/@rpsportscience

Desde 2022, ele atua junto ao técnico francês Bob Bowman, e passou a ter contato com Marchand.

Sua atuação é técnica. Em plataformas de pesquisa, seu nome aparece como autor de artigos como: 'A relação entre perfis de carga-velocidade e parâmetros espaço-temporais em nadadores de elite de 100 m e 200 m livre', 'Uma análise biofísica sobre a eficiência da braçada no nado crawl: comparação de métodos e determinação dos principais preditores de desempenho' e 'Respostas biomecânicas, coordenativas e fisiológicas a um protocolo de tempo até a exaustão em duas intensidades submáximas na natação'.

"O acesso às informações é muito mais fácil hoje em dia. Antes, não existiam nem caixas estanques de celular. Só de o atleta se enxergar nadando já faz uma diferença gigantesca em relação a 15 anos atrás", explica o biomecânico, à Folha, sobre a evolução de seus campos de estudo.

Fonte: Redação Terra
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