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PF recupera livro raro com pinturas de paisagens brasileiras furtado há 16 anos, em São Paulo

Material integrava acervo furtado da Biblioteca Mário de Andrade, na capital paulista, em 2008

17 jun 2024 - 22h33
(atualizado às 23h55)
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PF recupera livro raro com pinturas de paisagens brasileiras furtado há 16 anos, em São Paulo
PF recupera livro raro com pinturas de paisagens brasileiras furtado há 16 anos, em São Paulo
Foto: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal recuperou, nesta segunda-feira, 17, um livro com pinturas raras de paisagens brasileiras pintadas à mão, entre 1834 e 1835, pelo suíço Johann Jacob Steinmann. As obras integravam o acervo furtado da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, em 2008. 

Segundo a PF, o material estava em posse de um colecionador brasileiro, que teria adquirido as obras legalmente em uma casa de leilões de Londres, na Inglaterra. O livro será submetido à perícia para, então, ser devolvido à biblioteca paulista. 

A recuperação das obras de arte foi possível após uma cooperação internacional entre a Polícia Federal, por meio de sua representação no Reino Unido, e a Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard. 

Em setembro de 2008, a administração da Biblioteca Mário de Andrade comunicou o furto de 42 gravuras do pintor Jean-Baptiste Debret, 58 ilustrações de Johann Moritz Rugendas, três litografias de Burmeister, o livro Souvenirs do Rio de Janeiro, de Steinmann, e um livro de orações, impresso em 1501. 

PF recupera livro raro com pinturas de paisagens brasileiras furtado há 16 anos, em São Paulo
PF recupera livro raro com pinturas de paisagens brasileiras furtado há 16 anos, em São Paulo
Foto: Divulgação/Polícia Federal

À época, a Prefeitura de São Paulo informou que, além de livros inteiros, obras foram mutiladas. O então diretor Luis Francisco Carvalho Filho disse que não era possível precisar quando o crime aconteceu. Ele notificou o furto à Interpol, com um disquete com as imagens levadas. 

Parte do acervo já foi recuperada. Entre as obras, 14 peças foram devolvidas por colecionadores, adquiridas em um leilão no Rio de Janeiro, semanas após o crime. A administração do acervo ressaltou que não havia sinais de arrombamento. 

A PF destacou, também, seu papel na salvaguarda do patrimônio cultural ao colaborar ativamente na localização e recuperação de obras de arte roubadas ou ilegalmente comercializadas.

Fonte: Redação Terra
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