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Plataformas passam a ser melhor usadas

Na busca por soluções pedagógicas na pandemia, alguns colégios perceberam que bastava aproveitar de forma mais ampla as tecnologias que já conheciam

18 out 2020 - 05h10
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Com a impossibilidade dos encontros pessoais entre alunos e professores em sala de aula, as escolas se lançaram na busca frenética por soluções tecnológicas para manter o aprendizado e o engajamento. Muitos perceberam que tinham tudo o que precisavam, bastava aproveitar de forma mais ampla as tecnologias que já conheciam.

Já fazia quatro anos que o Colégio Pentágono era parceiro do Google for Education, mas foi só a partir da pandemia que reuniões pedagógicas e com os pais passaram a ser virtuais. Tem sido tão positivos os resultados que devem permanecer assim. "Também deve ficar como legado para depois da pandemia os trabalhos em pequenos grupos para sanar dificuldades de aprendizagem", diz Patrícia Nogueira, diretora pedagógica.

Estímulo

Para algumas instituições, a pandemia serviu de incentivo para decisões na área tecnológica. "A primeira coisa que adquirimos, em março, foi uma plataforma de videoconferência. Antes a gente testava uma, outra, e deixava a decisão para depois", diz Valdenice Minatel, diretora do Colégio Dante Alighieri. "Mas esta ou outras não são tecnologias disruptivas: já estavam aí. A diferença é que a gente olhou para o que tinha e mergulhou de cabeça."

Rapidez

No Dante, reuniões também vão passar a ser prioritariamente virtuais. "Ganhamos agilidade e eficiência nas reuniões com os pais. E é tão importante para o aprendizado esse acompanhamento conjunto", afirma Valdenice. "Mesmo atendimento ao aluno e as monitorias no contraturno ficaram mais fáceis. Antes, tinha de ficar depois do horário regular, havia toda uma logística mais complicada. A gente ganhou uma camada de conforto, sem perder qualidade."

Valdenice lembra de reuniões pedagógicas do Dante, com 400 docentes, que traziam preocupações dispensáveis hoje, como lugar de estacionamento para todos. Segundo ela, isso deve ficar no passado. "Na linha digital, não há mais volta para o patamar de antes de março."

Apesar de as escolas terem passado por grandes mudanças em poucos meses, para a diretora, ainda há muita transformação para acontecer. "A lei brasileira permite que 20% da carga horária do ensino médio seja de forma remota. Quando a lei trouxe essa opção, a gente já estava confortável no modelo presencial e nem pensou nisso. Agora, temos dados mostrando que pode funcionar. A pandemia trouxe muitos dissabores, mas também abriu muitas possibilidades para as escolas", diz.

Marcelo Geraissati Martins, coordenador de Informática do Pentágono, também vê a "aceleração digital" como sem volta. "Apostamos que o ensino híbrido será incorporado à rotina escolar e teremos cada vez mais as classes a distância alinhadas com as presenciais. Provavelmente, momentos antes físicos poderão ser realizados com a aula a distância, como trabalhos em grupo que podem ser realizados de maneira colaborativa", diz. E, para prosseguir acelerando, Martins lembra que é essencial investir na formação dos colaboradores.

Estadão
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